A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, deflagrou na manhã desta terça-feira (dia 4) as operações Bodegas, Estero, Perlage e Cédron, todas visando desarticular esquema de comercialização de vinhos contrabandeados. Na ação os agentes cumprem 17 mandados de busca e apreensão em endereços no município do Rio de Janeiro e Duque de Caxias.

As investigações apontaram que os vinhos ingressaram irregularmente no Brasil, sem a chancela e controle do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Constatou-se, ainda, a disparidade de preços nos valores de venda dos vinhos ofertados pelas empresas investigadas e aqueles praticados pelo mercado, na desproporção correspondente, em média, a 50% do montante normalmente cobrado no mercado vinícola.

Cerca de 70 policiais federais e 50 servidores da Receita Federal participam da operação.

Bodegas: Antigamente, a palavra bodega também se referia às tabernas, onde vinho era consumido em grande quantidade pelos visitantes nada elegantes. De fato, a palavra bodega tem raízes no espanhol e no Brasil, geralmente se refere a um armazém, a famosa venda da esquina.

Estero: O nome remonta o nome onde foram plantadas as primeiras videiras da Espanha, na Argentina, em 1536, na região de Santiago del Estero.

Perlage: A palavra Perlage vem do francês Perle, ou pérola, sendo usada para se referir às bolhas de vinhos espumantes, champanhes e frisantes.

Cédron: O nome refere-se a Juan Cedrón que plantou, em 1557, os primeiros vinhedos na Argentina, para servir à Igreja Católica em seus rituais.

Foto: Arquivo/PF

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