Na cidade de Volta Redonda, a saúde pública tem sido relegada a segundo plano pela administração do prefeito Neto (PP), gerando crescente apreensão entre os cidadãos. Enquanto questões como capinação, reparos de asfalto e iluminação são destacadas como prioridades neste período eleitoral, a saúde da população é ignorada, evidenciando um claro descompromisso do governo municipal com o bem-estar dos seus habitantes.

Recentemente, a situação da saúde entrou em estado de emergência devido ao alarmante aumento dos casos de dengue na cidade. Um Decreto foi editado na calada do dia 22 de fevereiro, reconhecendo a gravidade da situação. No entanto, mesmo diante dessa crise, Neto continua ignorando as necessidades imediatas da população em relação à saúde. Os usuários do sistema de saúde pública enfrentam longas esperas por atendimento nas unidades de saúde, enquanto o prefeito parece ignorar esses problemas.

No último sábado (dia 23), uma paciente aguardou das 11h às 15h para ser atendida na UBSF do bairro São Geraldo. A postura pública de Neto, muitas vezes beirando o deboche, apenas evidencia sua falta de empatia com os cidadãos que mais precisam do suporte do governo. Um exemplo chocante dessa falta de colocar-se no lugar de outra pessoa foi observado durante a última entrevista semanal do prefeito em um programa de rádio. Na ocasião, ele simplesmente ignorou a primeira morte confirmada por dengue na cidade, que vitimou uma mulher de 79 anos.

Ao invés de abordar essa tragédia e discutir medidas para enfrentar a situação, Neto preferiu dedicar mais de dois minutos de sua participação para fazer propaganda, promovendo empresas amigas. Essa atitude levanta dúvidas sobre as prioridades do prefeito e seu compromisso com o bem-estar dos cidadãos de Volta Redonda. É inaceitável que um líder eleito para representar e servir ao povo falhe em reconhecer e enfrentar os desafios urgentes que afetam a saúde e o bem-estar da comunidade.

Em última análise, a negligência com a saúde pública não só prejudica os cidadãos mais vulneráveis da cidade, mas também mina a confiança na capacidade do governo municipal de lidar com crises e proteger o interesse público. Medidas urgentes devem ser tomadas para garantir que a saúde e o bem-estar da população sejam tratados com a seriedade e a urgência que merecem.

A falta de ação nesse sentido apenas reforça a necessidade de uma mudança significativa na abordagem do governo municipal em relação à saúde pública.

Claro Mariano é bacharel em Direito e jornalista

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