Entre os dias 31 de maio e 7 de junho, Volta Redonda registrou 814 novos casos de Covid-19. Na semana anterior, entre 22 e 28 de maio, foram 406. Ou seja, aumento de 100%, significando 1.220 pessoas contaminadas num comparativo entre as duas semanas. Os números constam no boletim diário epidemiológico da secretaria municipal de Saúde.

A situação não se limita à Cidade do Aço. Com o aumento de casos de Covid-19 na região, algumas cidades retomaram medidas de prevenção, com o uso de máscara em ambiente fechado. O cuidado, necessário em um momento em que as notificações voltaram a crescer, servem para tentar frear a doença e proteger a população até mesmo de outros vírus, como o da gripe, comuns em períodos de baixa temperatura.

Em Volta Redonda, a recomendação do uso de máscara já era obrigatória em ambientes hospitalares e de saúde e, após a informação de uma escola com nove funcionários com a doença, a secretaria municipal de Educação informou que em maio e no dia 2 de junho enviou memorando circulares orientando as escolas, conforme reportagem do site Foco Regional.

“Principalmente sobre a obrigatoriedade do uso de máscara por todos os integrantes da comunidade escolar; bem como sobre a necessidade de se observar as normas básicas do Protocolo de Retorno às Aulas Presenciais, documento amplamente divulgado na rede municipal de ensino”, consta no documento.

Algumas unidades de ensino, porém, seguem sem aderir à risca a orientação da SME. A reportagem da Folha do Aço, inclusive, teve acesso a comunicados enviados por três unidades da rede pública, sendo que em dois há a determinação do uso de máscaras no ambiente escolar. Na outra há apenas a recomendação.

“Eu já estava bem apreensiva pelas notícias de aumento no número de casos. Recebi o bilhete da escola da minha filha no dia 8 de junho, solicitando a volta do uso de máscara, antes disso, mandei por minha conta e porque a escola havia pedido, em tom de solicitação, não de exigência”, disse Natalia Oliveira, que tem uma filha matriculada em uma unidade da Fevre.

Na rede particular de ensino, os estudantes seguem apenas a orientação estabelecida pela direção de cada unidade. Significa que algumas determinam a obrigatoriedade do uso do acessório e outras ainda seguem o decreto que liberou a população da máscara, apenas recomendando que cada família avalie a necessidade.

A informação é que não houve qualquer contato da secretaria municipal de Educação com a rede privada para a conduta a ser adotada por todas as escolas. “Meu filho estuda na rede particular e a escola dele enviou bilhete assim que os casos começaram a subir, há um mês, para a retomada da máscara. Os casos estão aumentando muito e fico mais tranquila, pois sei do cuidado da unidade com os alunos”, disse Glaucia Silva.

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