Considerado problema psiquiátrico e distúrbio neurológico que afeta a construção das relações sociais e afetivas, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é dividido em três categorias: leve, moderado e severo. Cada um desses graus possui características e tratamentos específicos. A educação tem uma grande importância para o desenvolvimento e aprendizagem.

Consciente da importância do tema, o vereador Betinho Albertassi (PSD) protocolou na Câmara de Volta Redonda um requerimento pedindo explicações à secretaria de Educação sobre a falta de tutores e monitores para acompanhamento dos alunos autistas na rede pública municipal de ensino.

Aparecida Verreschi de Oliveira é mãe do Pedro e está com dificuldades de encontrar acompanhamento para seu filho, que tem TEA. O menino é aluno regular da Escola Municipal Maria José Campos Costa, no bairro Volta Grande. Recentemente, Aparecida foi informada pela SME que não há previsão para a mediadora retornar à escola.

De acordo com o que foi repassado, somente 14 profissionais atenderam à convocação do último concurso, sendo que são necessários 40 tutores. “Ele tinha este acompanhamento profissional antes da pandemia e está sendo muito prejudicado”, diz a mãe do estudante de 12 anos.

No documento encaminhado à secretaria de Educação, o vereador Betinho Albertassi solicita detalhes sobre o número de profissionais e qual a previsão de retorno dos tutores. “É importante que a secretaria se mobilize e entenda a necessidade de ter as unidades com um monitor escolar, tendo em vista que hoje em dia existe um aumento significativo de crianças que apresentam o espectro do autismo”, finalizou.

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