A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) detalhou aos vereadores de Volta Redonda as medidas que adotou para reduzir as emissões do chamado “pó preto” na cidade, bem como as novas ações que está adotando e vai adotar para mitigar ainda mais essas emissões. A apresentação foi feita na manhã desta terça (dia 30), no Hotel Bela Vista, pela Diretora de Sustentabilidade, Helena Guerra.

Também participaram do encontro o diretor-executivo da CSN Siderurgia, Alexandre Lyra, e o diretor institucional e jurídico, Luiz Paulo Barreto, além dos quatro diretores operacionais da Usina Presidente Vargas e gerentes das áreas cujos temas foram abordados no encontro. Quinze dos 21 vereadores estiveram presentes.

Além do conjunto de medidas para reduzir a emissão do “pó preto”, Helena também anunciou a compra de medidores deste tipo de partículas, que serão operacionalizados pelo INEA. Isto porque, até então, as medições da qualidade do ar em Volta Redonda sempre foram feitas com base nas emissões de gases e das chamadas “partículas inaláveis”, que são aquelas que fazem mal à saúde. Já o pó preto entra na classificação das “partículas sedimentáveis”. “Por isso, muita gente estranha quando há um problema de emissão do pó preto e aquele aparelho de medição na rua está indicando a qualidade do ar como boa ou moderada. É que neste caso o pó preto não está incluído, pois não se enquadra entre as partículas inaláveis, que fazem mal à saúde. Os novos medidores vão aferir essas emissões”.

O pó preto, segundo Helena, não causa danos à saúde, mas provoca problemas que incomodam os moradores: “Não afeta a saúde, mas causa sujeira, incômodo e claro que não queremos isso. Por esse motivo, estamos adotando todas as medidas para combatê-lo, inclusive a reforma dos filtros das sinterizações e a construção de novos filtros”.

Escória

A diretora mostrou aos vereadores que estudos independentes demonstram que as chamadas pilhas de escória no bairro Brasilândia são seguras e não correm nenhum risco de cair no Rio Paraíba, “ao contrário do que sugere a lenda popular”. “Temos equipamentos chamados inclinômetros instalados diretamente no local. Nenhuma das pilhas se moveu um centímetro sequer ao longo de anos e anos. Sem contar que aquela pilha mais próxima ao Rio Paraíba é tão sólida quanto uma rocha”.

De qualquer forma, afirmou Helena, a CSN tem cumprido seu compromisso de retirar mais escória do que acrescenta no local. Neste balanço, só em 2023, houve uma redução de mais de meio milhão de toneladas no pátio de escória da Brasilândia.

A apresentação da diretora durou mais de uma hora e ela também apresentou os planos de investimentos em Meio Ambiente e projetos de modernização da Usina Presidente Vargas. Além dos bilhões de reais que serão investidos, Helena destacou a criação de cerca de 5 mil empregos na região nos próximos dois anos.

Foto: divulgação

1 COMENTÁRIO

  1. Como essa, Helena. Pode falar que esse pó não causa mal. a saúde. Deve ser leiga no assunto. Se vc respira esse pó, vai para onde, kkkkkkk vai pro filtro da CSN. O pulmão absorve esse pó.

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