Faleceu na última terça-feira (dia 22) o jornalista Ricardo Augusto da Silva Ferreira, conhecido como Ricardo Monstro, aos 71 anos. Apaixonado por música e pelas artes em geral, Ricardo deixou sua marca no cenário cultural de Volta Redonda, especialmente à frente do Piano’s Bar, que funcionou no subsolo do Teatro Gacemss. Parceiro de vida da artista Ana Canedo, a Tininha, com quem dividiu mais de 40 anos de trajetória, Ricardo foi lembrado com carinho por amigos e instituições culturais. O corpo do jornalista foi sepultado na tarde de quarta-feira (dia 23), no Cemitério Portal da Saudade.
Em nota publicada nas redes sociais, a secretaria municipal de Cultura de Volta Redonda prestou homenagem: “Uma grande pessoa! Um amante da cultura e das artes! Ficam aqui os nossos sinceros sentimentos à família.”
Fracassou
A licitação para contratar empresa responsável pela aplicação de avaliações psicológicas – exigidas para a concessão de porte de arma de fogo institucional à Guarda Municipal de Volta Redonda – foi considerada fracassada. O pregão eletrônico estava previsto para o dia 9 de abril, conforme antecipado pela Folha do Aço, mas não teve propostas válidas ou interessadas. O serviço incluiria aplicação de testes e emissão de laudos individuais por psicólogo credenciado junto à Polícia Federal.
Crematório
A prefeitura de Volta Redonda firmou contrato no valor de R$ 545 mil com a empresa Marcos Otavio Campos Engenharia para reforma e ampliação do crematório no Cemitério Bom Jardim, conhecido como Cemitério do Retiro. O extrato contratual foi publicado na edição do Diário Oficial do município no dia 17.
Exumações
A secretaria municipal de Serviços Públicos renovou, até abril de 2026, o contrato com a empresa Ecofire Tratamento de Resíduos, pelo valor de R$ 155 mil. A contratada seguirá responsável pela coleta, pesagem, transporte, tratamento e destinação final – por incineração ou plasma – de resíduos sólidos oriundos de exumações, como ossadas, restos mortais, urnas, roupas e flores. O serviço abrange o Cemitério do Retiro e a Funerária Municipal, no Aterrado.
Educação
Mesmo diante de críticas recorrentes da opinião pública, o Palácio 17 de Julho deu sinal verde para o início das obras de reforma e ampliação da nova sede da secretaria municipal de Educação, localizada na Ilha São João. O projeto, sob responsabilidade da empresa Construtalk Engenharia, custará R$ 8,2 milhões aos cofres públicos e tem prazo estimado de 12 meses para conclusão. O alto valor investido contrasta com a realidade de diversas escolas da rede pública, que ainda enfrentam problemas estruturais e de manutenção básica.
Pernambuco
Em pleno andamento do ano letivo, a secretaria municipal de Educação de Volta Redonda autorizou o início da reforma geral da Escola Municipal Pernambuco, no bairro Retiro. A ordem de serviço nº 09/2025 foi assinada com a Construtora Mooca, que ficará responsável pela execução da obra ao custo de R$ 591 mil. A unidade escolar, localizada na Estrada União, passará por intervenções durante um período previsto de quatro meses. Até o momento, a SME não detalhou quais medidas serão adotadas para minimizar os impactos da obra na rotina escolar.
UBSF
A reforma da Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Gothardo Firmino Netto, no bairro Volta Grande II, em Volta Redonda, sofreu novo revés. Prevista inicialmente para ser entregue em dezembro de 2023, a obra agora tem previsão de conclusão apenas para o fim de 2025 – um atraso de dois anos. Além do novo cronograma, o contrato firmado entre o Fundo Municipal de Saúde e a empresa Marques Duarte Construtora sofreu um aditivo de 33,26%, o que representa um acréscimo de R$ 399 mil ao valor original de R$ 1,2 milhão. Com isso, o custo total da reforma passa a ser de R$ 1,6 milhão.
Encerramento
A Câmara Municipal de Volta Redonda aprovou a Resolução nº 5.661/2025, que oficializa o desligamento da Casa Legislativa da Associação Brasileira de Câmaras Municipais (ABRACAM). A medida, proposta pela Mesa Diretora, foi publicada no Diário Oficial no dia 15 de abril e já está em vigor. Com a decisão, o Legislativo de Volta Redonda deixa de integrar a entidade que congrega câmaras municipais de todo o país. O texto da nova resolução, no entanto, não apresenta justificativas para o rompimento da parceria, que vigorava desde dezembro de 2017.
Agentes I
A chegada de 23 novos “agentes de segurança pública” à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) de Volta Redonda tem gerado questionamentos nos bastidores da administração. Os profissionais foram contratados por meio da Secretaria Municipal de Administração, sem a realização de concurso público, o que levantou dúvidas quanto à legalidade das atribuições exercidas por eles nas ruas. Entre as funções desempenhadas, está a condução de viaturas oficiais da Semop – um detalhe que intensifica o debate sobre a legitimidade das contratações. A medida gerou repercussão interna e externa.
Agentes II
O uso de uniformes táticos por motoristas contratados da Semop, adquiridos em caráter emergencial, está sendo questionado. Documentos oficiais confirmam que os novos contratados atuam com “contato direto com a população”, o que reforça as suspeitas de exercício indevido de função.
Agentes III
A justificativa para a ampliação da estrutura da Semop inclui novos projetos e convênios com forças de segurança. No entanto, a atuação prática dos novos agentes e o silêncio sobre nomes, cargos e fiscalização interna têm provocado reações até mesmo dentro da própria administração municipal.
Bramil I
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve, na Justiça, a condenação do Supermercado Bramil, localizado na Praça da Autonomia, em Três Rios, por graves problemas sanitários que colocavam em risco a saúde dos consumidores. A empresa foi condenada a pagar R$ 50 mil em indenização por danos morais coletivos e a corrigir as irregularidades encontradas, mantendo condições adequadas de higiene e armazenamento, sob pena de multa de R$ 5 mil por cada nova infração detectada.
Bramil II
De acordo com a 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Três Rios, diversas denúncias sobre condições inadequadas de higiene e armazenamento de alimentos foram investigadas, e as irregularidades encontradas não eram casos isolados, mas sim um padrão preocupante de descuido. Mesmo após a ação civil pública ajuizada pelo MPRJ, uma perícia realizada revelou que o supermercado ainda mantinha práticas irregulares, como o armazenamento de mercadorias para devolução próximas ao lixo reciclável, em área com acúmulo de sujeira, e o uso de paletes de madeira em câmaras frigoríficas, prática proibida por aumentar o risco de contaminação dos alimentos.