Em funcionamento há 10 dias, o Hospital de Campanha de Volta Redonda registrou a primeira alta de paciente com Covid-19, o novo coronavírus, nesta sexta-feira, dia 1º. A jovem Michele Mota Bazote, de 25 anos, passou sete dias internada na unidade. “Foram sete dias difíceis, mas queria agradecer todo mundo aqui do hospital, a gente está sendo muito bem tratado. Estamos sendo muito beneficiados com o tratamento dado à saúde em Volta Redonda. Aproveito pra pedir que todos continuem em casa, se prevenindo e usando máscara se precisar sair na rua”, disse Michele.

Falta de ar foi o sintoma que levou a jovem a buscar atendimento na Upa do Santo Agostinho e, segundo sua mãe, Maria Cristina Mota Bazote, a internação foi um período difícil para a família. “Parecia que estava faltando um pedaço de mim. Graças a Deus e a toda equipe da saúde, deste a UPA do Santo Agostinho até o Hospital de Campanha, minha filha está de alta”, disse Maria Cristina Mota Bazote, que faz um alerta. “A doença é muito séria, grave, e temos que nos cuidar. Há muitas pessoas do grupo de risco que precisam tomar mais cuidado. O que eu passei não desejo pra ninguém”, disse Maria.

Segundo o prefeito Samuca Silva, todos os esforços estão concentrados na prevenção, conscientização e no tratamento adequado à população. “O Hospital de Campanha está, hoje, com 10% de ocupação e estamos conseguindo nos manter dentro de uma situação segura, no que diz respeito ao atendimento, mas o vírus continua circulando intensamente na cidade. Nos organizamos para conseguir oferecer um tratamento adequado para todos que precisarem, mas precisamos que a população escute o poder público e se conscientize. Não queremos que a situação chegue ao colapso do sistema e, pra isso, precisamos da ajuda de cada um”, explicou Samuca.

Volta Redonda registrou, nesta sexta-feira, dia 1°, mais um óbito por Covid-19, chegando a 13 mortes pela doença. Além disso, foram 451 casos confirmados, com 1.265 notificações de suspeitos e 218 pacientes que já passaram pela quarentena e podem ser considerados curados.

Humanização

Com 114 leitos de média complexidade, o Hospital de Campanha tem, como diferencial, a humanização. Pacientes da unidade estão conseguindo falar com seus familiares graças ao compromisso da equipe, que é a ponte entre eles. Segundo Maria Cristina, mãe de Michele, o alento da saudade veio por meio de vídeos gravados pelos profissionais da unidade. “A equipe do hospital é muito atenciosa e recebemos vídeos que ajudaram pra que a gente tivesse um pouco de tranquilidade e não ficasse com tanta saudade. Peço que Deus abençoe esses profissionais”, disse.

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