A possibilidade de realizar o Grande Prêmio do Brasil no Rio de Janeiro, a partir de 2021, foi debatida nesta segunda-feira (dia 24), em reunião entre o presidente Jair Bolsonaro, o governador Wilson Witzel e representantes da Fórmula 1 e da empresa Rio Motorsports, licitada para a construção do novo autódromo da cidade do Rio. A corrida é realizada desde 1990 em Interlagos, em São Paulo.
Na ocasião, Witzel agradeceu o empenho do presidente Bolsonaro, do prefeito Marcelo Crivella e da Câmara de Vereadores do Rio para a construção do novo autódromo, em Deodoro, na Zona Norte do Rio. A previsão é de que a pista, que será construída com 100% de capital privado, seja entregue em 2020, a tempo de receber a maior competição automobilística do mundo. “Estamos mostrando nosso espaço e o que podemos oferecer. Esse é um projeto importante para o desenvolvimento econômico e social do Rio de Janeiro e estou à disposição para apoiar nas questões do Estado, como na mobilidade intermunicipal, na SuperVia e na segurança pública para, assim, fazer com que esse evento seja um sucesso”, disse o governador.
Para Bolsonaro, o fato do Rio de Janeiro ter mais espaço é um ponto positivo para a mudança de sede do Grande Prêmio do Brasil. “A área é muito mais ampla no Rio. Hoje, São Paulo oferece 30 mil lugares. O projeto carioca é de 130 mil, além de oferecer uma pista multiuso, moderna e sustentável, que vai poder ser utilizada o ano inteiro”, explicou.
O diretor-executivo da F1, Chase Carey, afirmou que pretende manter a competição no Brasil, mas seguindo um projeto mais amplo de negócio. Ele usou como exemplo o campeonato de futebol americano Super Bowl, que vai além da final da NFL, promovendo entretenimento, shows, feiras gastronômicas e dinamizando a economia. “Não estamos só preocupados com a qualidade da pista, dos boxes, mas que o evento impacte positivamente na região que ela vai acontecer, trazendo desenvolvimento para a região e faça realmente a diferença na cidade. Uso o exemplo do Super Bowl, campeonato de futebol americano, que oferece no período que acontece entretenimento, shows, feiras gastronômicas, algo que ultrapassa o jogo em si”, afirmou o americano.
O encontro teve a participação do secretário de Governo, Gutemberg Fonseca, e da diretora comercial da F1, Chloe Targett-Adamso.
Foto: Ascom/Governo do Estado do RJ