No mês de agosto, Volta Redonda sediará um dos maiores eventos de tecnologia e educação do país: a etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). Coordenado por voluntários e com o apoio da Fundação Educacional de Volta Redonda (Fevre) e da Prefeitura, o evento reunirá 108 equipes de diversas regiões do estado, incluindo Piraí, Rio de Janeiro, Petrópolis e Teresópolis.

A OBR é o maior evento de robótica da América Latina, destacando-se pela sua abrangência e pelo engajamento voluntário em todas as esferas de sua organização. Este ano, o evento será realizado no dia 24 de agosto, no Colégio João XXIII, no bairro Retiro, com competições e apresentações em múltiplos espaços, incluindo quadras e teatro.

“Estamos com 108 equipes inscritas em diversas modalidades, e será um evento grandioso. A modalidade de robótica de resgate acontecerá na quadra do colégio, e pela primeira vez teremos a modalidade de robótica artística no teatro, com 40 equipes inscritas”, destacou Frederico Pitassi, coordenador estadual de robótica.

Além das competições, a programação do evento inclui uma série de atividades abertas ao público, como exibições de aeromodelos, exposições de trabalhos e um planetário. As apresentações de robótica artística prometem ser um espetáculo à parte, com performances de dança, shows de mágica e contação de histórias.

“Estamos em busca de mais patrocínios para viabilizar o evento da melhor forma possível. Atualmente, nosso principal patrocinador é a Fevre, mas precisamos de mais apoio para garantir o sucesso dessa grande celebração da robótica”, afirmou Frederico Pitassi. Ele também destacou que a transmissão ao vivo pelo YouTube permitirá que pessoas de todo o mundo acompanhem as competições e apresentações, ampliando o alcance e o impacto da OBR.

“Os alunos do Colégio João XXIII já ganharam 29 medalhas olímpicas. O fato de termos sido convidados para sediar a etapa regional é um sinal de reconhecimento. A expectativa é muito boa, a OBR é o maior evento de robótica da América Latina”, explicou Frederico.

Estudantes desenvolvem bengala inteligente

Sete estudantes de Robótica do último ano do Ensino Fundamental do Colégio João XXIII, sob a orientação do professor Frederico Pitasse, compõem o grupo responsável pelo desenvolvimento do protótipo do projeto “Bengala Inteligente”.

A estudante do Instituto Estadual Professor Manuel Marinho, Taís Vitória Silva de Paula, de 17 anos, que é deficiente visual, ajudou os alunos a aprimorar o equipamento e participou da demonstração no gabinete do prefeito Neto (PP), na quarta-feira (dia 26). Ela estava acompanhada pela mãe, Andreia Silva e Costa, e mostrou como funciona a “Bengala Inteligente”, que emite sinais sonoros e vibra para apontar obstáculos.

Frederico Pitasse explicou que essa unidade foi personalizada para Taís e que a ideia é produzir outras 20 “bengalas inteligentes”, respeitando as necessidades pessoais de cada usuário. “A intensidade da vibração e o volume do som, por exemplo, vão depender da sensibilidade de cada deficiente visual”, ressaltou, indicando que essa primeira unidade será entregue à Taís.

O prefeito destacou a importância do projeto e o alcance social que a iniciativa pode ter. “Vamos viabilizar a produção, inicialmente, dessas outras 20 bengalas. Por meio da parceria entre a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD) e a Fevre, faremos a aquisição dos equipamentos necessários para fabricar as novas unidades e atender mais pessoas com deficiência visual no nosso município”, concluiu Neto.

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