Justiça decreta prisão de acusados do assassinato do congolês Moïse Kabagambe

A Justiça decretou nesta quarta-feira (dia 2) a prisão de três homens envolvidos no espancamento e na morte do imigrante congolês Moïse Mugenyl Kabagambe. São eles: Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o “Dezenove”; Brendon Alexander Luz da Silva, o “Totta”; e Fábio Pirineus da Silva, o “Belo”, todos acusados de assassinar brutalmente o cidadão congolês. A prisão foi pedida na terça-feira (dia 1º) pela Polícia Civil ao Ministério Público e ordem foi dada durante a madrugada pela juíza do Plantão Judiciário, Isabel Teresa Pinto Coelho Diniz.

Cabe lembrar que o crime ocorreu no último dia 24, no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca. A Polícia Civil divulgou um vídeo que mostra o espancamento com, pelo menos, 30 pauladas com barras de madeira. Após a violência, a vítima ainda foi amarrada com uma corda por um dos indiciados. Segundo o titular da Delegacia de Homicídios da Capital, Henrique Damasceno, eles responderão por homicídio duplamente qualificado.

Parentes da vítima afirmam que Moïse teria ido ao local cobrar uma dívida referente a duas diárias de trabalho. Já os agressores argumentam que o rapaz havia iniciado uma briga no estabelecimento.

Na decisão, a juíza ressalva que são necessárias mais investigações para esclarecer os fatos. “Contudo, ainda existem diligências e atos investigativos a serem realizados a fim de que os fatos sejam melhor elucidados. A prisão temporária é espécie de medida cautelar que visa assegurar a eficácia das investigações para, posteriormente, possibilitar o fornecimento de justa causa para a instauração de um processo penal. Não se trata de prisão preventiva, obedecendo a hipóteses diversas, sendo uma espécie de prisão cautelar ainda mais restrita”.

Com informações e foto da Agência Brasil

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