A CSN anunciou no final da quinta-feira (dia 30) que seus controladores concluíram um acordo de reestruturação de suas participações no grupo que administra a companhia e acertaram que votarão a favor de um dividendo de 2,3 bilhões de reais.

A CSN é controlada pela holding Vicunha Aços, dona de 51,24% do capital do grupo siderúrgico, que por sua vez tem em sua composição holdings de membros da família do atual presidente-executivo da CSN, Benjamin Steinbruch.

Pelo acordo anunciado na véspera, que também encerra disputas judiciais entre a família controladora da Vicunha, a CFL Participações vai se retirar da estrutura da Vicunha Aços, que passará a ser detida indiretamente apenas pela Rio Purus.

Com isso, a CFL Ana Participações terá 10,25% das ações da CSN e a Vicunha Aços ficará com 40,99% do capital do grupo siderúrgico. Uma fatia de 3,45% ainda será detida pela Rio Iaco Participações.

O acordo entre a Vicunha Aços e a CFL tem prazo de 10 anos em que a CFL Ana não poderá vender seus papéis por nove meses e após isso poderá vender mas de maneira restrita, com direito de preferência para a compra sendo da Vicunha Aços.

Além disso, por cinco anos, a CFL Ana se obriga a acompanhar voto da Vicunha Aços ou se abster sobre deliberações de cargos de administração da CSN.

Também na noite de quinta-feira, a CSN anunciou contrato com a CSN Mineração para financiamento de exportação no valor de até 1,4 bilhão de dólares com bancos estrangeiros. Os recursos serão usados para ampliação da capacidade de produção de minério de ferro na mina de Casa de Pedra, em Minas Gerais.

Com informações InfoMoney
Foto: arquivo

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