MEC determina diploma digital e UniFOA mostra que já estava pronto desde 2022

A partir de agora, por determinação do Ministério da Educação (MEC), a emissão de diploma de graduação nas instituições de ensino superior será 100% digital. A mudança, que entrou em vigor no dia 1º de julho com a Portaria nº 70/2025, representa um avanço na modernização da educação superior brasileira, trazendo mais segurança, agilidade e confiabilidade à certificação dos egressos.

No entanto, no Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), essa realidade já faz parte da rotina acadêmica desde 2022. A instituição se antecipou à obrigatoriedade e implantou, de forma estruturada, um sistema de emissão digital que hoje se destaca pela eficiência e praticidade.

A decisão do MEC atende à necessidade de tornar o processo mais seguro contra fraudes, mais rastreável e integrado aos padrões tecnológicos que já regem grande parte dos serviços públicos e privados. Além disso, busca agilizar a entrega dos documentos aos estudantes e reduzir custos operacionais para as Instituições.

Segundo a reitora do UniFOA, professora Dra. Ivanete da Rosa Silva de Oliveira, a medida fortalece não apenas a segurança jurídica e a celeridade nos processos acadêmicos, mas também alinha o Brasil às melhores práticas internacionais.

“Trata-se de uma iniciativa que fortalece a modernização, a segurança jurídica e a celeridade dos processos acadêmicos, conferindo maior autenticidade, rastreabilidade e transparência à certificação dos egressos. Além de alinhar o país às melhores práticas internacionais, a medida contribui para a eficiência operacional das instituições de ensino, promovendo uma gestão acadêmica mais inovadora”, destaca a reitora.

Uma transição já consolidada no UniFOA
A implantação do diploma digital no UniFOA começou em 2022, seguindo as etapas técnicas previstas pelo MEC. De acordo com Camila da Silva Felicio, responsável pela Divisão de Registro Acadêmico da Instituição, o processo teve início com a emissão do diploma em formato digital e, posteriormente, passou a incluir o histórico escolar e outros documentos complementares.

“Esse sistema trouxe mais segurança ao processo, principalmente porque o diploma é gerado a partir de um arquivo XML (Extensible Markup Language), que só aceita dados precisos e confiáveis. Isso reduz drasticamente a margem para erros e aumenta a segurança documental”, explica Camila.

A principal vantagem, no entanto, está na agilidade do processo para o estudante. Antes da digitalização, o registro dos diplomas era feito manualmente, com caneta, em livros físicos, uma prática que demandava tempo e esforço. Com a criação de um sistema interno desenvolvido por analistas do próprio UniFOA, os registros passaram a ser automatizados, aproveitando os dados já presentes no sistema acadêmico.

Com isso, os prazos foram significativamente reduzidos. Se antes o diploma levava até 90 dias para ser entregue, agora, com o processo digital, esse período caiu para até 60 dias — ou seja, 50% a menos que o limite de 120 dias estipulado pelo MEC.

Beneficiado pela nova modalidade, o egresso do curso de Sistemas de Informação, Leonardo Feliciano Teixeira, afirma ter recebido o diploma com agilidade e sem burocracia.

“Foi tudo muito prático. Achei o processo ágil e eficiente. Com certeza, a digitalização trouxe mais comodidade para quem está saindo da graduação e precisa do diploma com rapidez”, destaca Leonardo, que recebeu o documento por e-mail poucos meses após concluir o curso.

Mais praticidade para os estudantes
Além da agilidade, os diplomas digitais oferecem praticidade. Os egressos recebem o documento por e-mail ou podem acessá-lo na área restrita do portal acadêmico. A verificação de autenticidade é feita pelo site do UniFOA ou pelo validador nacional do MEC, garantindo validade jurídica e evitando deslocamentos ou envios físicos.

Segundo Camila, a recepção dos alunos foi bastante positiva. “Houve um período de adaptação, principalmente em relação ao arquivo XML, que possui características técnicas e visuais diferentes do diploma impresso. Mas, com o devido suporte, os estudantes compreenderam rapidamente as vantagens do novo modelo”, afirma.

A maioria dos órgãos de classe e empregadores já reconhece o diploma digital como válido. Contudo, em casos específicos, o documento pode ser materializado em cartório, conforme previsto em lei.

Compromisso com a inovação
Para a reitora, a antecipação do UniFOA à obrigatoriedade legal reflete o compromisso da instituição com a transformação digital e a excelência na gestão acadêmica.

“Desde 2022, o UniFOA já emite diplomas digitais com excelência, em conformidade com os mais altos padrões técnicos e regulatórios. Essa postura proativa é reflexo de nossa missão de oferecer uma educação moderna, segura e alinhada aos desafios do mundo contemporâneo”, conclui a professora Ivanete.

Com a consolidação do diploma digital, o UniFOA segue investindo em soluções tecnológicas que valorizam a experiência acadêmica, promovem a sustentabilidade institucional e preparam seus egressos para um mercado cada vez mais dinâmico e digitalizado.

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