O Estado do Rio de Janeiro registrou aumento de 11,4% no rendimento domiciliar per capita em 2019, saltando de R$ 1.689, em 2018, para R$ 1.881,57. Com isso, o Estado do Rio de Janeiro passou a ser o terceiro maior na estatística no país, ficando atrás apenas do Distrito Federal e de São Paulo. O rendimento no Estado do Rio também superou em muito a renda per capita do país, de R$ 1.438,67.

Segundo o Executivo estadual, o crescimento da renda no estado também ficou muito acima da registrada no país (+ 4,78%). A expansão da renda no Estado do Rio de Janeiro só não foi maior do que o do Espírito Santo, que alcançou 14,01%.

“O resultado é consequência do aquecimento do setor de óleo e gás, cujos salários são mais elevados. Além disso, está havendo retomada da geração de empregos, movimentando o mercado de trabalho, com novas oportunidades” – afirmou o governador Wilson Witzel.

Os dados de renda per capita foram divulgados nesta quinta-feira (dia 27) pelo IBGE, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). As informações são usadas para fins de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).

A renda per capita significa a soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes dividida pelo total dos moradores do domicílio no mês de referência da pesquisa. A Pnad Contínua capta informações socioeconômicos e demográficas em cerca de 211 mil domicílios, em mais de 3,5 mil municípios.

O Estado do RJ também registrou recuo na taxa de desemprego. No quarto trimestre de 2019, a taxa de desemprego atingiu 13,7% e é o melhor resultado dos últimos 3 anos.

O número de pessoas ocupadas no quarto trimestre de 2019 foi de 9,652 milhões e é o maior da série histórica da Pnad Contínua Trimestral, que começa no primeiro trimestre de 2012. Os dados da Secretaria de Trabalho e Renda do Estado do Rio de Janeiro também mostram que o número de desocupados no quarto trimestre de 2019 foi o mais baixo desde 2017.

“Os números do setor da construção civil também reforçam esse novo momento da economia do Rio. O setor que mais sentiu os efeitos da crise gerou mais de 3.400 empregos no ano passado” – destaca Lucas Tristão, secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, que acrescenta: “Para os próximos anos temos investimentos em infraestrutura pesada que serão impulsionados por um pacote de concessões de 240 quilômetros de rodovias estaduais, com investimentos previstos de R$ 1,7 bilhão”.

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