Volta Redonda, cidade monitorada por uma ampla rede de câmeras de segurança, enfrenta um início tumultuado de 2024, marcado por uma série de crimes chocantes que tem deixado a população em estado de apreensão. Entre os dias 23 e 31 de janeiro, três homicídios em áreas centrais suscitaram sérias preocupações quanto à eficácia das medidas de segurança na região.

O primeiro episódio, ocorrido em 23 de janeiro no bairro Niterói, testemunhou o assassinato de Warlei Luís Gonzaga Machado, de 37 anos, alvejado com mais de 30 tiros dentro de um veículo por cinco criminosos encapuzados. Registrado por uma câmera de segurança privada, o crime ainda aguarda identificação dos envolvidos, gerando inquietação na comunidade. A vítima possuía histórico policial ligado ao tráfico de drogas.

Em 27 de janeiro, próximo à sede da Prefeitura e da 93ª Delegacia de Polícia, Edson Martins de Almeida, de 24 anos, foi tragicamente assassinado com um tiro na cabeça enquanto trabalhava em uma loja de celulares no bairro Aterrado. Dois homens, disfarçados como entregadores de aplicativo, renderam Edson e um cliente, amarrando-os antes do ato violento. A vítima não tinha registros criminais anteriores.

Dois dias depois, nas proximidades da Policlínica da Cidadania no bairro Jardim Paraíba, o médico Erick Alves Pinto de Albuquerque, de 37 anos, conhecido como “Pingo”, foi esfaqueado por volta de 7h10min. A tragédia originou-se de uma disputa relacionada à entrega judicial do filho do médico. Erick faleceu em 31 de janeiro, e o agressor, de 32 anos, foi preso em flagrante, indiciado por homicídio. A vítima já tinha antecedentes judiciais, acusada de violência doméstica.

Nos dois primeiros casos, as autoridades de segurança estão empenhadas em buscar a prisão dos envolvidos nos crimes. No entanto, a crescente ousadia dos criminosos provoca temor e apreensão entre os moradores, destacando a urgência de ações eficazes para restaurar a sensação de segurança na cidade que se diz monitorada.

Foto: reprodução da rede social

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