Em mais um capítulo da arrastada novela que se tornou a obra da Rua 33, na Vila Santa Cecília, novos problemas surgem: bueiros sem tampa e falta de acessibilidade. A empresa responsável pela obra, ao instalar os blocos de concreto no canteiro central, não considerou os espaços para a travessia de pedestres, especialmente aqueles com mobilidade reduzida. Toda a área foi nivelada, complicando o deslocamento.

Na terça-feira (dia 23), um leitor da Folha do Aço relatou que um cadeirante teve que atravessar a via – considerada uma das mais movimentadas de Volta Redonda – pela rotatória devido à falta de acessibilidade no canteiro. “É um absurdo. Essa obra se arrasta tanto que, quando for inaugurada, já precisará de uma nova revitalização. E, com tantos problemas, parece que não há previsão de entrega”, comentou um comerciante que preferiu não se identificar.

Com um custo que já ultrapassou os R$ 18 milhões, a estimativa mais recente de inauguração era para este mês de julho, mas ainda há muito a ser feito para aliviar o sofrimento dos comerciantes e moradores. Por exemplo, os postes de iluminação ainda não foram retirados.

A prefeitura de Volta Redonda, protagonista dessa história, reconheceu os erros na execução do projeto em diversas ocasiões. Em março deste ano, o prefeito Neto (PP) admitiu os problemas em entrevista. Em outubro do ano passado, sob pressão dos comerciantes, estimou a conclusão para um ou dois meses a partir de janeiro de 2024. Atualmente, segundo os comerciantes locais, a obra está paralisada.

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