Com o fim das eleições, Volta Redonda retoma sua rotina administrativa. O prefeito Neto (PP), reeleito com mais de 70% dos votos, enfrenta um desafio persistente: implementar uma política habitacional que, após 20 anos, ainda não apresenta avanços significativos. Na segunda-feira (dia 7), a Prefeitura assinou um contrato para uma nova fase do programa Minha Casa, Minha Vida na região do bairro Retiro.
Entretanto, um impasse entre os poderes Executivo e Legislativo pode travar o andamento do projeto que prevê a construção de 192 unidades habitacionais. Recentemente, a Câmara Municipal aprovou um Projeto de Lei cancelando a desapropriação do lote 19, na Morada do Campo, área destinada ao empreendimento. A decisão foi tomada de forma coletiva pelos parlamentares, uma vez que o terreno havia sido previamente designado para a instalação de uma creche municipal.
O projeto aprovado seguiu para a sanção do prefeito, mas até quinta-feira (10), Neto não havia se manifestado. A falta de uma resposta rápida gerou críticas, como a do vereador Raone Ferreira (PSB), que usou suas redes sociais para questionar a postura da gestão em relação ao projeto. “Foi só passar a eleição, né, prefeito?” ironizou Raone, referindo-se à assinatura do contrato entre o governo municipal, a Caixa Econômica Federal (CEF) e a construtora Haec Congel Construções Gerais.
O vereador alertou que a duplicidade de desapropriação pode cancelar ambos os projetos e ressaltou a urgência da sanção da lei aprovada para garantir à população do bairro Belmonte a construção da creche. “Essa atitude foi tomada devido à incompetência do governo”, afirmou.
Raone também enfatizou que não é contra o programa Minha Casa, Minha Vida, destacando sua importância para atender as famílias carentes. “A moradia é um direito fundamental, e nós vamos defendê-lo”, reforçou o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Volta Redonda.
No entanto, ele expressou preocupação com a falta de infraestrutura nos bairros que receberão os novos moradores. “Não há ônibus de qualidade, Cras, nem posto de saúde para atender todos. E também não tem creche”, listou Raone, pedindo ao prefeito que invista nas áreas periféricas antes de iniciar novos empreendimentos. “Não abandona a periferia. Olhe para eles com respeito e dignidade”, concluiu.
O novo residencial anunciado pela Prefeitura contará com 192 unidades habitacionais, distribuídas em seis blocos de apartamentos. Com um investimento total de R$ 31 milhões, o projeto visa reduzir o déficit habitacional da cidade, um problema que se arrasta há anos.
Atualmente, Volta Redonda conta com 2.300 unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, distribuídas em oito condomínios em bairros como Santa Cruz, Candelária, São Sebastião, Roma, Jardim Cidade do Aço, Três Poços e Belmonte. Agora, será construído um novo residencial na Morada do Campo.
Lá vem mais um minha casa ,a desgraça prós moradores em Volta desse empreendimento que só trás dor de cabeça pra todos os moradores em Volta vira ponto de traficante e a maioria só mora bandidos estraga piora a situação do bairro mais ainda vai acontecer igual aconteceu na Candelária bairro tranquilo de gente do bem que virou um inferno só e desvalorização do bairro inteiro.
Aquele bairro vai virar um verdadeiro inferno, onde implante essas pessoas do Minha Casa Minha Vida, acaba com tudo, é muita droga e gente ruim juntos, não são todos mais a maioria, é vagabundo e vão crescendo as crianças e si formando em vagabundos, PQP. Deus que me perdoe, vai acabar com uma região que já não é muito tranquilo.