A Polícia Federal cumpriu, nesta segunda-feira (dia 14), dois mandados de prisão preventiva no estado do Rio de Janeiro durante a operação Betka. O trabalho, realizado em conjunto com o GAECO/MPF, faz parte da quarta fase da operação Kryptos, que visa desarticular organização criminosa responsável por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas.

Na ação, cerca de 15 policiais federais deram cumprimento aos mandados de prisão preventiva expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e que decorreram de um esforço conjunto entre a Polícia Federal e Ministério Público Federal.

Com o material obtido na ocasião da deflagração da Operação Valeta, terceira fase da Operação Kryptos, foi possível revelar detalhes da criação de uma corretora de criptoativos, concebida possivelmente com o intuito de evitar a ação de bloqueio e posterior confisco dos valores movimentados pelo esquema criminoso, por parte dos órgãos da persecução penal, por meio da utilização de interpostas pessoas para a dissimulação do capital movimentado.

Os investigados respondem pela prática dos crimes de operação sem autorização de instituição financeira, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se condenados, poderão cumprir pena de até 34 anos de reclusão.

O nome da operação Betka faz referência ao banco de pagamentos T-28 e ao tanque russo, também de mesmo nome, considerado um dos primeiros tanques médios.

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