Com objetivo de garantir os direitos trabalhistas dos funcionários da viação Sul Fluminense, o prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, vai se reunir na terça-feira, dia 14, com procuradores do Ministério Público do Trabalho. O motivo: o decreto de caducidade da concessão e permissões de linhas da empresa, que detém a maioria das linhas de ônibus da cidade.
O prefeito disse que está atuando para manter garantir os direitos dos trabalhadores e também garantir que os bons funcionários sejam absorvidos pelas empresas que irão assumir as linhas da Sul Fluminense. “Não estamos medindo esforços para que os trabalhadores não sejam prejudicados. O próprio Sindpass (Sindicato das Empresas de Transporte) já emitiu nota nesse sentido. Sabemos que a medida do decreto de caducidade é dura, mas necessária. A população não pode ser mais prejudicada com um serviço de transporte ruim”, destacou o prefeito Samuca Silva.
O decreto destina, para o sistema de transporte coletivo da cidade, dez linhas de ônibus que estão a cargo da empresa Sul Fluminense. Essas linhas serão assumidas pelas outras três viações que prestam serviço na cidade: Elite; Pinheiral e Cidade do Aço. As dez linhas com mais reclamação que foram autorizadas a intervenção através das outras empresas são: 455 – Fazendinha; 510 – Padre Josimo Circular; 320 – Dom Bosco x Conforto; 520 – Belmonte; 325 – Santa Cruz x Conforto; 550 – Siderlândia; 120 – Eucaliptal; 500 – Açude x Conforto; 315 – Candelária x Conforto; 540 – Açude x Santo Agostinho.
As dez linhas que serão destinadas as outras empresas, por um período até nova licitação, são as que tem mais reclamações no Ranking de Avaliação da Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana. Entretanto, a empresa permanecerá operando as demais 21 linhas temporariamente, até que uma nova licitação seja feita. “Estamos dialogando com as empresas, com o Sindpass e agora vamos nos reunir com o Ministério Público do Trabalho. Estamos sensíveis as reivindicações dos funcionários, mas precisamos dar um retorno positivo aos usuários de transporte coletivo. Esta medida visa o profundo respeito ao povo de Volta Redonda”, disse Samuca Silva.