O crescimento na taxa de ocupação dos leitos de UTI da rede municipal levou a prefeitura de Volta Redonda a abrir negociação com hospitais particulares da cidade. A medida, em caráter preventivo, é para evitar um possível colapso da rede.

De acordo com o boletim publicado no final da tarde de sexta-feira (dia 3), 48% dos leitos de UTI estavam ocupados, o que o coloca bem próximo ao limite de 50% estabelecido no acordo de flexibilização das atividades. Além disso, o Hospital de Campanha chegou aos 14% de leitos em uso, um dos maiores índices de ocupação da unidade desde sua construção.

“O vírus está circulando cada vez mais nos bairros da cidade e a taxa de ocupação, tanto das enfermarias, como das UTI públicas, estão maiores que a taxa de ocupação nos hospitais privados. Se continuarmos dessa forma, provavelmente teremos mais sete dias de medidas restritivas”, afirmou o prefeito Samuca Silva (PSC).

A Folha do Aço apurou que a secretaria municipal de Saúde também mantém conversas com o governo estadual para a regulação de vagas em hospitais da região metropolitana.  

Regional

Os números publicados na sexta-feira pela prefeitura de Volta Redonda não incluem os do Hospital Regional, que segue sem receber pacientes de Volta Redonda e das cidades da região por falta de repasse de verba à Organização Social (OS) Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Mutuípe (Apmim), administradora da unidade instalada no bairro Roma.

Um vídeo publicado pela jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, revelou que a UTI do Hospital Regional estava vazio na sexta-feira. Dos 232 leitos, apenas 7% estão ocupados, de acordo imagem do sistema interno da instituição. A unidade é referência no Estado no tratamento da Covid-19.

Também na sexta-feira, a Cidade do Aço contabilizou mais duas mortes causadas pelo novo coronavírus, elevando o total a 75. Um homem, de 80 anos, e uma mulher, de 73, foram as novas vítimas da doença.

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