Após o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) ingressar, nesta terça-feira (dia 30), na 1ª Vara Cível de Barra Mansa com um pedido para que “apenas as atividades estritamente essenciais” continuem funcionando, o prefeito Rodrigo Drable afirmou que o fechamento das atividades seria prejudicial para a cidade, podendo até mesmo deixar a situação ainda mais difícil. “A experiência já mostrou que fechar tudo, aumenta a circulação de pessoas nos bairros, onde não temos alcance efetivo da fiscalização. O funcionamento da cidade, reduzido e criterioso, diminui o contágio, mas também permite que um pai de família, trabalhador e pobre, possa levar comida para casa”, disse Drable.

Apesar de discordar de um possível fechamento do comércio, o prefeito, que ainda não foi notificado oficialmente a respeito da manifestação do MPRJ, não esconde a gravidade do momento vivido pela cidade que, na noite desta terça-feira (dia 30), chegou a 81% das UTIs e 66% de enfermarias ocupadas. “A maior parte do estado tem filas, nos ainda temos 19% dos leitos livres neste exato momento”, enfatizou. No último domingo, Barra Mansa chegou a ter 92% das UTIs ocupadas, mesmo após a instalação de cinco novos leitos na Santa Casa de Misericórdia.

Drable garante que irá cumprir qualquer decisão judicial, seja favorável ou não ao fechamento das atividades. “Decisão judicial, mesmo que eu não concorde, obedeceremos.”

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