Mais de setenta pacientes do Hospital Municipal São João Batista (HSJB) saíram da unidade com as suas consultas marcadas com especialistas ou com tratamento agendado no Sistema Único de Saúde (SUS). O novo fluxo faz parte de um modelo de atendimento adotado na unidade hospitalar desde fevereiro deste ano. A iniciativa vem sendo aprovada pelos pacientes.

O novo sistema de atendimento, além de fazer o referenciamento para a Rede Pública de Saúde, fornece aos locais onde o paciente será atendido um levantamento de todo o tratamento ocorrido durante o período de internação, como o diagnóstico da doença, tempo de internação, medicamentos utilizados, entre outros.

De acordo com a gerente de enfermagem do HSJB, Glauciléia Rodrigues de Souza, o objetivo da medida é garantir que o paciente tenha segurança que o seu tratamento será garantido.

“Com esse sistema de atendimento o paciente não fica perdido, ele sabe onde e quando deve procurar a assistência. Ganha também a saúde pública que vai minimizar os agravos que poderão vir com o tempo. Assim, o paciente passa a ser acompanhado pela unidade de saúde mais próxima da sua casa e não volta mais para o hospital para ser internado”, disse a enfermeira.

Thais da Silva, 30 anos, entrou no HSJB para fazer um parto e descobriu que o seu bebê tinha um problema de visão. Na última sexta-feira, quando ainda estava internada, foi informada que a avaliação com o oftalmologista estava marcada para esta segunda-feira.

“Recebi todo o apoio necessário nesse momento. Saí daqui na sexta-feira sabendo onde irei pegar os medicamentos que preciso com a avaliação do meu filho marcada. Nesse momento tão delicado o que eu precisava era de ter essa tranquilidade”, disse Thais.

A cardiologista e Clínica médica, Márcia Laureano Cândido, destaca que o novo sistema adotado no HSJB é muito útil, pois permite um tratamento integral do paciente, além de diminuir o índice de mortalidade. “O paciente passa a ter consciência que o tratamento dele não terminha aqui e que precisa ser contínuo. Quando conseguimos fazer essa ponte, temos certeza que o tratamento não será interrompido e terá mais eficácia. Conseguimos assim, melhorar a adesão ao tratamento e a conscientização desse paciente”, explicou a médica.

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