A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) apresentou, na noite desta terça-feira (dia 6), proposta aos funcionários para o acordo coletivo 2021/2022. Segundo a negociação que a Folha do Aço teve acesso, o reajuste salárial para aqueles com salário até R$ 3 mil seria de 8,1%.

Para os trabalhadores com vencimento acima deste valor, o acréscimo salarial seria de 5%. A empresa oferece também uma carga extra no cartão alimentação, no valor de R$ 400, em maio e dezembro, e uma recarga de R$ 700 em maio, a título de banco de horas.

A proposta também contempla o piso salarial com reajuste de 4% e uma bonificação de 1.9 salário, já que não houve definição de metas e critérios do PPR.

Paralisação

Na manhã de terça-feira (dia 5), um grupo de trabalhadores da área de manutenção (GMN) promoveu uma paralisação no interior da Usina Presidente Vargas. O movimento não teve a participação dos sindicatos dos Metalúrgicos e da Construção Civil.

Os trabalhadores – de forma independente – reivindicam uma pauta de negociação semelhante à apresentada pelos companheiros da CSN Mineração: PPR de R$ 10 mil (a ser pago até 30/04), reajuste salarial de 30%, além da correção do INPC (em 2021 o índice acumulado foi de 10,16%). A data-base do acordo seria referente a 1º de maio.  

Em outro item defente o reajuste do valor do cartão alimentação para R$ 800, pagamento de hora extra mensal e plano de saúde nacional.  

Lucro

Em 2021, a Companhia registrou lucro líquido de R$ 13,6 bilhões, um aumento de 217% em relação ao ano anterior. A direção do grupo considerou “ótimo resultado do ano” disse que foi “reflexo do ganho na oferta pública de ações da CSN Mineração e das vendas de parte das ações da Usiminas”.

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