A Polícia Civil confirmou que a ossada encontrada em Quatis no último dia 25 é de Júlia Hemanuelly de Faria Costa, de 15 anos. A adolescente estava desaparecida desde o dia 13 de fevereiro. A confirmação foi concluída por meio de exame feito no Centro de Antropologia Forense do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Rio, e um laudo apontou que a jovem foi morta por asfixia.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o padrasto da menina confessou o crime. Ele está preso desde o dia 20 de fevereiro na Cadeia Pública de Volta Redonda.
Relembre o caso
No último dia 13 de fevereiro, a mãe de Júlia Hemanuelly compareceu à 94ª DP para noticiar o desaparecimento da filha. Em depoimento à polícia, a mulher disse que a adolescente tinha a rotina diária de sair de casa por volta das 06h50 para ir à escola e retornar às 13h. A mãe de Julia ainda contou que viu sua filha pela última vez naquela manhã, por volta das 06h, quando lhe deu um beijo antes de sair para trabalhar.
O padrasto da menina vinha sendo apontado como suspeito, já que imagens de câmeras de segurança mostraram que, no fatídico dia, Julia não saiu de casa. Os vídeos revelaram também que, após ter saído cedo para trabalhar, o padrasto retornou à casa, entrou na garagem de marcha ré e saiu novamente após 30 minutos.
Testemunhas ouvidas nos autos disseram ter visto o homem colocar um grande volume enrolado em um lençol no banco traseiro do carro e sair. Exames periciais no veículo e na residência também constataram a presença de sangue em um sofá e no carpete do carro.
Diante das evidências, o padrasto de Júlia teve a prisão temporária decretada e cumprida pela equipe da 94ª DP (Piraí).
Buscas
Moradores de Arrozal, juntamente com os parentes de Júlia, ainda acreditavam encontrar a jovem com vida e se mobilizaram nas buscas pela adolescente no dia 25 de fevereiro. O grupo se reuniu próximo à igreja católica do distrito e percorreu áreas de mata e outros pontos também de Piraí e Pinheiral.