O Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), em mais uma etapa da Operação Torniquete para combater roubos de veículos e de cargas, ultrapassou a marca de 100 criminosos presos. A ação desta quinta-feira (dia 13) acontece nas comunidades do Corte 8, Mangueirinha, Sapo e Santuário, que compõem o Complexo da Mangueirinha, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Até o momento, 11 pessoas foram presas, incluindo um foragido da Justiça da Paraíba pelo crime de homicídio, e 18 veículos roubados foram recuperados.

A ação conta com agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e de outras unidades do DGPE.

A Operação Torniquete foi criada pelo Departamento-Geral de Polícia Especializada, em novembro de 2022, para coibir roubos de cargas e de veículos no Rio de Janeiro e diminuir os índices desses crimes.

Durante a ação desta quinta-feira, os agentes recuperaram cinco veículos nos fundos de uma creche municipal. Segundo as investigações, o local era utilizado por integrantes do Comando Vermelho (CV) como depósito de carros roubados.

Dentre os veículos recuperados até o momento, um deles foi roubado no dia 11 de março deste ano, em São João de Meriti, também na Baixada Fluminense. Na ocasião, os criminosos usaram um fuzil para cometer o crime. Outro carro localizado foi roubado no dia 21 do mesmo mês, em Duque de Caxias. Quatro criminosos assaltaram um casal e levaram o automóvel.

Houve também a apreensão de uma carga de aproximadamente 400 caixas de cerveja roubadas. O material é avaliado em cerca de R$ 100 mil.

De acordo com as investigações, as comunidades alvos da operação de hoje se tornaram bases operacionais do Comando Vermelho, fornecendo armamento, como fuzis, pistolas e granadas, para a prática de roubos de veículos e de cargas. Os crimes são cometidos em diversas áreas da capital do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense.

Ainda segundo os agentes, nessas comunidades ocorrem as seguintes atividades criminosas relacionadas aos roubos de veículos e de cargas:

– Armazenamento, transbordo e revenda das cargas roubadas para receptadores;

– Clonagem de veículos para posterior revenda ou troca por armas e drogas;

– Desmanche de veículos para revenda de peças;

– Uso dos veículos roubados pelas quadrilhas para deslocamento e cometimento de outros crimes;

– Cativeiro de vítimas sequestradas para realização de transferências via PIX; entre outros.

Foto: Divulgação

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