A direção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) está considerando uma medida radical: a implementação do turno fixo de oito horas para os trabalhadores da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, em substituição ao atual, de revezamento. As escalas passariam a ser de 23h às 7h, 7h às 15h e 15h às 23h. Na teoria, reduziria de quatro para três letras.

A possibilidade do turno fixo ganhou força a partir da última terça-feira (dia 21), quando os metalúrgicos recusaram a proposta de abono de R$ 5 mil, levantando questões sobre o futuro das negociações entre a empresa e os trabalhadores sobre a renovação do Acordo do Turno de oito horas por mais dois anos. A rejeição inesperada ocorreu durante votação que contou com a participação de 2.654 trabalhadores – 48% deles (1.827) assinalaram a opção não ao valor apresentado.

 Os metalúrgicos, representados pelo Sindicato, argumentaram que o abono oferecido pela CSN não atendia às suas expectativas em relação às condições de trabalho e benefícios. O acordo atual encerra no dia 30 de novembro. Diante desse impasse, o presidente do SindMetal, Edimar Miguel, seguiu na manhã de quinta-feira (dia 23) para São Paulo, onde se reuniu com a direção da empresa.

Nota da redação: Até por volta das 20h30min de quinta-feira, apesar dos constantes contatos da reportagem, Edimar e sua equipe não haviam se pronunciado oficialmente sobre a pauta da reunião na capital paulista e o seu resultado. Infelizmente, o metalúrgico segue sem saber qual será o rumo da categoria.

Foto: arquivo/divulgação

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