Um pedreiro de 41 anos foi preso em flagrante sob a acusação de estupro de vulnerável contra uma mulher de 39 anos, em Valença. O crime aconteceu na madrugada do último sábado (dia 20) e foi registrado na 91ª DP pelo delegado plantonista de área, Antonio Furtado, titular da 88ª DP, em Barra do Piraí.

Segundo os depoimentos colhidos, a vítima chegou a um bar no bairro Monte D’Ouro por volta da meia-noite para se encontrar com amigas. Ao sair, optou por pedir carona a um estranho para voltar ao bairro Dudu Lopes, onde reside. Ela entrou no veículo, um Fiat Pálio, cor cinza, e ao notar que o condutor seguia uma rota diferente, perguntou-lhe o que estava acontecendo, sendo respondida que os dois iriam a um outro lugar. O motorista, alegando falta de combustível, parou em uma via rural conhecida como “Estrada das Cobras”, no bairro Passagem.

Foi neste momento que a vítima, de acordo com Furtado, foi jogada no banco de trás e violentada, sendo ameaçada de morte ao pedir para o agressor parar. Após o abuso, ela conseguiu fugir do veículo, chamando um carro de aplicativo para levá-la até sua residência.

Acionados pela mulher, policiais militares intervieram no caso. Os agentes encontraram o pedreiro dormindo dentro do veículo no local do abuso. No interior do Fiat Palio foram encontradas manchas de sangue, o sutiã da vítima e um brinco de argola no banco do motorista.

Na delegacia, o homem negou as acusações, construindo uma versão em que a vítima teria se oferecido para acompanhá-lo a uma cachoeira, e que, durante o caminho, o carro teria atolado em uma valeta.

A vítima foi encaminhada ao IML (Instituto Médico Legal) e submetida a um exame pericial. No entanto, não foi possível comprovar o abuso, visto que a mulher apresentava fluxo menstrual intenso. Porém, Furtado afirmou que não resta dúvida do crime, pois na cueca do agressor foram identificadas manchas de sangue da vítima.

O homem foi preso em flagrante por estupro de vulnerável, já que a mulher, sob efeito de bebida alcoólica, estava impossibilitada de resistir ou se defender. Caso condenado, a pena pode alcançar até 15 anos de prisão.

O delegado afirmou que esse caso serve como um alerta a todas as mulheres, destacando os perigos de sair para beber e aceitar caronas de estranhos. “Uma situação extremamente perigosa, que deve servir de exemplo. Confiar em um estranho, ainda mais na noite, é se expor a uma tragédia ou a traumas irreversíveis”, concluiu.

Foto: Divulgação

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