Nas últimas três décadas, o conjunto habitacional Vila Rica/Tiradentes se desenvolveu, acolhendo milhares de famílias. Com o crescimento, empresas de diversos segmentos se estabeleceram na região, aumentando a responsabilidade do poder público em fornecer a infraestrutura necessária para o bem-estar de todos. Contudo, aqui está o problema.

Apesar das promessas do governo municipal, muitas obras permanecem incompletas. É o caso de duas infraestruturas que deveriam ter sido entregues no início do ano. A Prefeitura iniciou os trabalhos, mas as empresas contratadas não concluíram as obras dentro do prazo estipulado. A segunda fase da implementação de um novo sistema de drenagem de águas pluviais na Rua 24 começou em 18 de setembro de 2023, com previsão de término em 120 dias, ou seja, em janeiro de 2024. O investimento é de aproximadamente R$ 1,3 milhão, visando evitar alagamentos em dias de chuvas intensas.

No entanto, as águas de março já passaram e os moradores continuam enfrentando transtornos causados pela obra, que previa a instalação de 215 metros de novas manilhas. “O objetivo da empresa é instalar quatro manilhas por dia, mas ainda falta concluir 70% da obra. Já solicitamos à Prefeitura a recuperação dos danos causados pela obra”, explicou Milton Pereira, presidente da Associação de Moradores do bairro Vila Rica/Tiradentes.

A revitalização da área de lazer entre as avenidas 5 e Dr. Walter Granato da Rocha também está atrasada. Prevista para acabar em 90 dias, a entrega do local à população ainda não aconteceu. “A obra foi retomada, mas com apenas dois trabalhadores. Estamos passando por uma situação difícil”, afirmou Miltão.

Cratera

Uma moradora da Rua 24, que preferiu não se identificar, expressou preocupação sobre possíveis falhas na obra. “Nossa preocupação é que, no início da obra, as manilhas foram danificadas e nada foi feito para corrigir o erro”, disse a moradora. Em fevereiro, a Folha do Aço já havia reportado sobre uma cratera na Rua 24. A situação piorou com as fortes chuvas, aumentando o risco de deslizamentos e causando temor entre os moradores.

“A Associação está fazendo o que pode. Os responsáveis foram alertados, mas continuam cometendo erros. É uma indignação total”, concluiu Miltão. “O desespero é real. Estamos de mãos atadas vendo o pior acontecer.”

1 COMENTÁRIO

  1. O que o presidente da associação de moradores do bairro está esperando para denunciar no Ministério Público? Derrubar as casas da rua? Se fosse na rua dele o problema, ele já teria feito

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