O Sindicato dos Metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) iniciou a campanha salarial para o Acordo Coletivo 2025-2026, com a data-base marcada para 1º de maio. A mobilização da categoria já começou, com uma consulta aos trabalhadores para definir as principais reivindicações que serão levadas às negociações com a empresa.
O presidente do SinMetal, Odair Mariano, reforçou o compromisso da entidade em corrigir as perdas históricas dos trabalhadores e conquistar avanços significativos.
“Nosso compromisso é lutar com responsabilidade e determinação por melhorias reais. O Sindicato hoje é combativo e atua como a verdadeira voz dos trabalhadores”, afirmou.
Ciente dos desafios que o setor siderúrgico enfrenta, como a concorrência do aço chinês e as tarifas norte-americanas sobre o aço nacional, a direção do Sindicato se prepara para negociações difíceis. No entanto, a entidade reafirma o compromisso de defender os empregos na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, e na CSN Porto Real, além de buscar melhores condições de trabalho para a categoria.
“Sabemos que as negociações deste ano serão difíceis, mas o Sindicato estará firme, lutando pelos direitos da categoria”, enfatizou Odair Mariano.
Benefícios e garantias
A gestão atual do Sindicato também se posicionou contra qualquer redução ou retirada de benefícios conquistados em acordos anteriores. “Não aceitaremos retrocessos. Em outras categorias, vimos perdas significativas [para os trabalhadores], mas na CSN isso não acontecerá”, garantiu o presidente da entidade.
Uma das prioridades do Sindicato, segundo o diretor Jurídico, Leandro Vaz, é garantir que os trabalhadores recebam os benefícios do novo acordo o mais rapidamente possível. Para isso, a entidade buscará antecipar o início das negociações com a CSN, a fim de evitar longas esperas e incertezas para a categoria.
“Convocamos todos os trabalhadores a participarem ativamente da elaboração da pauta de reivindicações. A união da categoria é fundamental neste momento. O Sindicato está à disposição de cada trabalhador. Juntos, podemos conquistar avanços e garantir um acordo justo”, concluiu Vaz.