Rio confirma dois casos de sarampo na Baixada Fluminense

Diagnóstico laboratorial de casos suspeitos do novo coronavírus (2019-nCoV), realizado pelo Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como Centro de Referência Nacional em Vírus Respiratórios para o Ministério da Saúde

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou, nesta sexta-feira (14), dois casos de sarampo em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. São duas crianças da mesma família e foram atendidas em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no município, no dia 2. Elas receberam alta médica na quinta-feira (13) e passam bem.

De acordo com a Secretaria de Saúde, os casos foram confirmados pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ). Após a confirmação, o município foi orientado a vacinar os profissionais de saúde onde as crianças foram atendidas e a fazer busca ativa por casos suspeitos.

Segundo o subsecretário estadual de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, Mário Sergio Ribeiro, até o momento não há a notificação de casos suspeitos relacionados a esses casos.

Em fevereiro deste ano, a secretaria já tinha confirmado um caso isolado de sarampo, em Itaboraí, na região metropolitana do Rio, em uma criança de 6 anos de idade, cuja suspeita para o sarampo havia sido constatada em outubro do ano passado. Os casos de Itaboraí e São João de Meriti não têm relação entre si, de acordo com a vigilância epidemiológica estadual.

Em 2024, foram notificados 207 casos suspeitos, mas apenas um foi confirmado, e o outro permanece em investigação. Neste ano, além dos casos confirmados, já há 18 em investigação.

A secretaria também orienta os municípios fluminense que notifiquem casos suspeitos imediatamente e ressalta a importância da vacinação da população. A imunização contra a doença é garantida pela vacina tríplice viral, que também protege contra a caxumba e a rubéola, e pela tetra viral, que inclui a catapora.

As duas vacinas são parte do calendário vacinal obrigatório recomendado pelo Ministério da Saúde. A tríplice é aplicada aos 12 meses de idade e a tetra, aos 15 meses.

Pessoas até 29 anos de idade devem ter duas doses da tríplice viral, enquanto adultos de 30 anos a 59 anos devem ter pelo menos uma dose. Profissionais de saúde precisam comprovar duas doses independentemente da idade. Em situações de surto, crianças de 6 meses a 11 meses de idade podem receber uma dose extra, a dose zero.

A orientação para a população é verificar se a caderneta de vacinação dos filhos está em dia e procurar uma unidade de saúde em caso de sintomas compatíveis com sarampo, como febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas pelo corpo.

Em novembro do ano passado, o Brasil recuperou o certificado de eliminação do sarampo, emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que havia sido perdido em 2019, devido à queda da cobertura vacinal, que resultou em uma franca circulação da doença no país por mais de 12 meses.

Com informações da Agência Brasil

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