A Polícia Federal deflagrou, nos municípios de Magé e Rio de Janeiro, a Operação Arcanjo II, visando a reprimir o abuso sexual infantil, o compartilhamento e a posse de imagens e vídeos com este tipo de conteúdo. A ação aconteceu na manhã desta quarta-feira (dia 25).

As análises realizadas pelas equipes nos locais das buscas permitiram identificar que o investigado abusou de crianças de seu convívio, bem como filmou e fotografou tais atos criminosos, compartilhando-os na internet. Durante cumprimento do mandado, foram localizados vídeos e imagens com conteúdo de abuso infantil, resultando na prisão em flagrante pelos crimes previstos no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), artigos 241-A e 241-B (armazenamento e compartilhamento de material contendo abuso sexual infantil).

Foram apreendidos diversos itens, dentre eles fantasias, celulares, notebooks e pen-drives contendo os registros dos abusos sexuais e outros vestígios.

O investigado pode ser condenado a mais de 30 anos de prisão pelos crimes mencionados, sem descuidar da possibilidade concreta de identificação de outros crimes nessa fase ostensiva do inquérito policial.

O inquérito foi instaurado a partir de informações oriundas da organização não-governamental National Center for Missing & Exploited Childen – NCMEC, sediada nos EUA, com atuação do SERCOPI (Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil) e ratificadas por diligências realizadas na internet e em locais de interesse, resultando inicialmente na identificação do usuário, que compartilhava arquivos de imagens e vídeos de cunho pornográfico infantil.

O nome da operação se inspirou em Gabriel Arcanjo, considerado por diversas religiões como o Anjo protetor das crianças.

Fotos: PF

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