Com a margem estreita de menos de 1% dos votos, a população brasileira elegeu neste domingo (dia 30) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para governar o país pelos próximos quatro anos. Até às 20 horas, Lula foi declarado matematicamente eleito pelo TSE com mais de 50,85% (59.845.508) dos votos, enquanto seu adversário, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), levou 49,15% (57.839.736).
Aos 77 anos e disputando a sua 6ª eleição presidencial, o ex-sindicalista vai assumir seu terceiro mandato frente ao Palácio do Planalto, tendo sido eleito nos pleitos de 2002 (2003-2006) e de 2006 (2007-2011). Ao lado de Lula, Geraldo Alckmin será o vice-presidente pelos próximos anos.
Ao votar pela manhã na Escola Estadual Firmino Correia de Araújo, em São Bernardo do Campo (SP), Lula já se dizia convicto na vitória e certo de que a população levaria em consideração as soluções propostas para a miséria e a fome no país. Lula também acrescentou, na ocasião, que, caso fosse eleito, iria fortalecer as relações multilaterais com os países da América do Sul e valorizar os servidores públicos.
Apoio no segundo turno
Na reta final da disputa, a campanha petista passou a contar com apoios de antigos adversários políticos, visando ampliar vantagem na corrida presidencial. Após uma declaração de apoio formal do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, o ex-candidato Ciro Gomes disse que seguiria as orientações da sigla. Da mesma forma, Simone Tebet (MDB), Fernando Henrique Cardoso, José Serra, José Aníval, João Amoedo, Joquim Barbosa e Henrique Meirelles também manifestaram apoio à Lula.
Foto: Ricardo Stuckert