A Polícia Civil localizou no final da tarde de sexta-feira (dia 24) o homem apontado como suspeito de ter participado da morte do cabo Leonardo Pinho da Silva, de 29 anos. Leonardo Freitas da Silva, conhecido como “Jiló”, de 29 anos, estava escondido em um imóvel no bairro Santa Rita de Cássia, em Barra Mansa.
A prisão foi efetuada após denúncia recebida pelo programa Teia Invisível (197), que funciona como Disque Denúncia. O acusado foi conduzido na companhia de um advogado à 93ª DP para prestar depoimento. Em seguida foi cumprido o mandado de prisão temporrária válido por 30 dias expedido pela 1ª Vara Criminal de Volta Redonda.
A Folha do Aço apurou que o homem relatou que apenas deu carona para Marcos Camilo da Silva, o “Marquinhos Paraíba”, de 37 anos, que também mrorreu no confronto com policiais.
O bairro Padre Josimo estava sendo monitorado desde a madrugada de quarta-feira (dia 22), quando o policial lotado no 28º Batalhão foi assassinado com um tiro na cabeça. O Disque Denúncia chegou a oferecer a recompensa de R$ 5 mil por informações que ajudessem a localizar o acusado.
Na manhã de sexta-feira, policiais militares foram ao residencial do Minha Casa, Minha Vida, no Roma, verificar a informação de que o suspeito de envolvimento na morte do policial estaria no local, escondido no apartamento de uma tia. A denúncia não se confirmou. Segundo a polícia, o rapaz teria revelado que estava foragido da Justiça por ter matado um desafeto no bairro Monte Castelo. Geovanni Lopes de Oliveira, de 19 anos, foi conduzido à 93ª DP, onde o mandado de prisão foi cumprido.
Morte
O cabo Pinho e um foragido da Justiça morreram numa troca de tiros na Rua 15, por volta de 1h15min de quarta-feira, quando agentes em patrulhamento foram abordar dois suspeitos em uma motocicleta Honda CB 300. Segundo a PM, os dois homens estavam armados e reagiram a tiros.
O cabo da PM foi atingido na cabeça e morreu dentro da viatura, antes de ser socorrido. Também morreu Marcos Camilo da Silva. Contra ele havia um mandado de prisão expedido pela Justiça.
Com o criminoso foram apreendidas duas pistolas: uma calibre .45, usada no confronto, e outra 9 milímetros, que estava em sua cintura. Um rádio de comunicação também foi apreendido.
De acordo com fontes ouvidas pela Folha do Aço, Marquinhos Paraíba era conhecido por circular durante a madrugada de moto pelo bairro, sempre acompanhado de comparsas. Ainda segundo relatos, o criminoso desafiava a polícia, garantindo que não se entregaria com vida.
Ele é irmão de Marcelo Camilo da Silva, o Marcelo Paraíba, que nos anos 1990 chefiou o tráfico no Padre Josimo. O criminoso está preso, mas, segundo fontes da polícia, ainda seria responsável pelo tráfico em outros bairros em Volta Redonda, entre os quais o Santo Agostinho. Seu irmão teria “herdado” o comando do tráfico na comunidade.
Foto: Reprodução