A Juíza da 2ª Vara Cível de Volta Redonda, Raquel Teixeira Duarte Cardoso, decidiu, na tarde desta quarta-feira (dia 13), que Volta Redonda ficará com metade dos leitos para tratamento da Covid-19 registrados na Comissão Intergestores Bipartite (CIB). A medida foi tomada a partir de um pedido do Ministério Público (MP) que pretendia garantir que todos os leitos dedicados a doença, fossem administrados pela prefeitura. O MP afirmou que irá recorrer.
Em sua decisão, a juíza relatou que reconhece como inconstitucional a decisão da CIB, que transfere para o Estado a administração de todos os leitos para pacientes com o novo coronavírus. Entretanto, decidiu por ceder parte dos leitos, devido ao “cenário catástrófico” da pandemia, cenário este, que trouxe caos ao sistema de saúde na Capital e Região Metropolitana do Rio.
Mesmo com a aplicação imediata da decisão judicial, Volta Redonda continuará dentro dos parâmetros fixados para a reabertura comercial. Os leitos de UTI passariam a ter 22% de ocupação. Se a decisão for aplicada ao Hospital de Campanha, a taxa de ocupação saltaria de 5% para pouco mais de 10,5%.