Um soldado lotado no 22º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Volta Redonda é suspeito de assediar e abusar sexualmente duas estudantes da rede pública de Volta Redonda. O crime teria acontecido na quinta-feira (dia 7) durante visita de alunos de uma escola municipal a sede da unidade, no bairro Aterrado.
O militar chegou a ser preso administrativamente, mas na sexta-feira (dia 8) ele foi autorizado a responder em liberdade. Segundo consta no registro de ocorrência, feito pelas famílias das vítimas, ambas de 11 anos, as crianças participavam do projeto “Defesa Civil nas Escolas” quando teriam sido assediadas.


De acordo com o documento, uma delas contou que descia do segundo pavimento do quartel pelo ferro de emergência, quando o militar teria se esfregado nela, apalpando seus seios e suas nádegas, chamando-a de “gostosa”. Outra criança fez o mesmo relato, segundo reportagem do site Foco Regional. A professora responsável pela turma procurou o comando do quartel. A mãe de uma das vítimas informou que de imediato o bombeiro foi retirado do contato com outras crianças. O caso também foi registrado na delegacia de Volta Redonda.
A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros confirmou a prisão administrativa: “O militar foi preso em flagrante delito e será conduzido para o Grupamento Prisional da corporação, na capital. Um processo administrativo disciplinar será instaurado. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro reforça que não compactua com atos ilícitos ou que vão de encontro à ética, à moral e aos bons costumes”.
Nos últimos meses, mais de 1,5 mil crianças, de várias escolas municipais de Volta Redonda, visitaram as dependências do 22º GBM, por meio do projeto “Defesa Civil nas Escolas”.

Nota da prefeitura
No início da noite de sexta-feira, a Prefeitura emitiu nota informando que está prestando assistência às famílias das vítimas, que serão encmainhadas para acompanhamento psicológico. “A Prefeitura reforça ainda a preocupação que tem em relação à segurança dos alunos e se colocou a inteira disposição das autoridades competentes para quaisquer esclarecimentos. Repudiamos veemente qualquer ato de violência, assédio e/ou atentado contra a pessoa humana.

Foto: Reprodução

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