Em uma roda de conversa realizada nessa terça-feira (dia 3), o candidato à prefeitura de Volta Redonda, Granato, pelo Solidariedade, criticou a atual posição da CSN que mesmo tendo apresentado um lucro liquido de 1,262 bilhão entre julho e setembro de 2020, continua não investindo naquele que é o seu bem maior: o funcionário.

“Hoje, infelizmente, pelas informações que nos chegam à empresa paga o pior salário do meio metalúrgico. Além disso, vários benefícios foram cortados ou mudados como o plano de saúde, a possível troca do cartão alimentação por uma cesta básica, a mudança no pagamento da hora extra. Antes caso o empregado trabalhasse até 60 minutos de hora extra recebia mais 50%; se trabalhasse duas horas recebia mais 75% e se trabalhasse 3 horas ou mais 100%. Agora é apenas o que manda a lei, ou seja, uma hora por cada hora trabalhada”, afirmou o candidato.

Granato revelou que tem recebido muitas reclamações de funcionários da empresa quanto ao novo plano de saúde cujo atendimento tem causado várias filas e demora além do descredenciamento de clinicas e hospitais. Disse ainda que a comida servida hoje no interior da CSN é, segundo as denuncias que lhe tem chegado, de qualidade muito inferior a aquela de antigamente.

Poluição

Um dos principais temas da roda de conversa foi à questão da poluição produzida pela CSN e que afeta há vários bairros da cidade como os do Grande Retiro, Conforto e Volta Grande. Granato afirmou que assim que assumir irá manter um diálogo com a CSN, um diálogo sério em suas palavras, para que isso seja sanado no mais curto espaço de tempo.

“Até hoje tivemos duas conversas com a CSN. A primeira era de conflitos e aconteceu por 16 anos. Depois tivemos nos últimos anos uma conversa que não rendeu nada para a cidade. Muito pelo contrário. Agora, no nosso governo, vamos buscar um diálogo sério para que as duas partes saiam satisfeitas”, garantiu o candidato.

Planos

Entre os temas que serão abordados com a CSN, está a questão da reabertura do Recreio do Trabalhador, da Floresta da Cicuta, a ocupação de terras, o uso sustentável do Escritório Central, um melhor uso educacional para a Escola Técnica Pandiá Calógeras antes uma escola formadora de grandes técnicos e hoje relegada a ser apenas mais uma escola, e a posição do Plano Diretor da cidade, que foi retirada da pauta da Câmara Municipal por pressão da empresa junto ao atual prefeito.

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