Está marcado para 22 de setembro deste ano o julgamento de Cristiane de Oliveira Laport e seu namorado Carlos Rhamon Manoel Ferreira. Os dois são acusados do assassinato e ocultação do corpo de Júlia Laport Quintanilha, de 11 anos, filha de Cristiane. A ossada da menina foi encontrada em julho de 2018 dentro de uma mala de couro, numa mata próximo à casa de Carlos Rhamon.

Testes de DNA confirmaram que a ossada pertencia a menina. Foto: Polícia Civil

A pequena Júlia sofria de Síndrome de West, doença grave que ocasiona epilepsia de difícil controle e deficiência mental grave, o que fazia com que ela tivesse nível cognitivo compatível ao de uma criança de 6 a 8 meses.

O crime chocou Barra do Piraí e só foi desvendado porque uma tia de Júlia procurou a polícia, depois de ouvir várias de desculpas da mãe para explicar o sumiço da menina. A partir daí, o delegado Wellington Vieria, que respondia pela delegacia de Barra do Piraí, começou a investigar o caso, descobriu o homicídio, encontrou os restos mortais e prendeu o casal.

A ossada de Júlia foi encontrada seis meses depois de seu assassinato. O julgamento de Cristiane e Carlos Rhamon chegou a ser marcado para agosto do ano passado, mas foi adiado. A nova data foi divulgada pelo pai biológico de Júlia, Anderson Quintanilha, ao jornal A Voz da Cidade.

O julgamento será na 1ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, segundo consta no site do Tribunal de Justiça do Estado. Cristiane nega ter matado a filha. Ela sustenta que a criança teve morte natural em razão da doença. E alega que escondeu o corpo porque temia a reação de seu ex-companheiro Anderson Quintanilha, contra quem havia conseguido uma medida protetiva devido a desentendimentos que levaram à separação.

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