O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Rogério Caboclo, foi afastado do cargo após uma funcionária da entidade acusá-lo de assédio sexual e moral. O afastamento é pelo período de 30 dias, contados a partir da determinação da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro, divulgada na tarde deste domingo (dia 30). Caboclo nega todas as acusações.

O vice-presidente mais velho, Antônio Carlos Nunes, assume o cargo pelos próximos 30 dias. Uma reunião extraordinária entre os diretores da CBF e os oito vice-presidentes eleitos foi convocada para a manhã de segunda-feira (dia 7), no Rio de Janeiro.

Com o afastamento, o presidente da confederação agora cuidará de sua defesa. Ele vinha sendo pressionado por outros dirigentes e patrocinadores da CBF. Caboclo deixa o cargo em meio a um momento crítico, com atritos entre jogadores, comissão técnica e a entidade. Esses setores divergem com relação a realização da Copa América no Brasil. Aliado do governo Jair Bolsonaro, Caboclo defende que os jogadores participem da competição. Eles, por sua vez, já se mostraram contrários a disputa do torneio.

Neste domingo, o jornalista André Rizek, do SporTV, revelou que Caboclo prometeu ao Governo Federal trocar o técnico Tite por Renato Gaúcho, que já demonstrou publicamente um alinhamento político com o presidente Bolsonaro. Foto: CBF

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