Com greve marcada para a segunda-feira (dia 1°), os caminhoneiros apresentaram uma proposta de precificação do óleo diesel para ser levada ao governo e que, com isso, evitaria a paralisação. A categoria acredita que é necessário adotar a política de preço de paridade de exportação (PPE), baseada exclusivamente em custos nacionais.

De acordo com Carlos Alberto Litti, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), essa proposta tem sido ventilada entre integrantes da categoria e “pode melhorar a condição” dos caminhoneiros, que reclamam do aumento do preço do diesel.

Eles também sugerem um acerto de contas anual entre a Petrobras e o governo. Com essas e outras medidas, os caminhoneiros calculam que haveria uma retração no preço da gasolina de 45%, de 27% no óleo diesel e de 23% no gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha.

Outra alternativa defendida é que os preços dos combustíveis sejam formados apenas por um somatório de custos de produção mais margens de lucro e que essas margens sejam reduzidas à metade.

A interpretação da categoria é que o modelo adotado pela Petrobras, que atrela seus preços às cotações internacionais do petróleo e derivados e ao câmbio, traz instabilidade e volatilidade expressiva ao óleo diesel no mercado interno.

Greve dos caminhoneiros

A mudança na política de preços da estatal é uma das principais reivindicações dos caminhoneiros, que ameaçam repetir, na próxima segunda, a greve histórica que parou o país em 2018.

Com informações do Metrópoles

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