A Polícia Rodoviária Federal e o Ministério Público do Rio deflagraram nesta sexta-feira (dia 10) a segunda fase da Operação Desvio de Rota, que visa desmantelar esquema de sonegação e de corrupção em postos da Barreira Fiscal do Rio de Janeiro. A ação tem como alvo grupo criminoso suspeito de desviar mais de R$ 1 bilhão e deve cumprir 19 mandados de prisão e 38 de busca e apreensão em nove municípios do Rio e dois em São Paulo. Além da capital fluminense, há ações em São João de Meriti, Belford Roxo, São Gonçalo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Piraí e Volta Redonda. Também são realizadas buscas no 31º Batalhão da PM no Recreio dos Bandeirantes. Já em São Paulo, as buscas se concentram em Bauru.

Durante a manhã foi realizada apenas uma prisão. Trata-se de Vando Roberto Amorim da Cunha, funcionário comissionado do gabinete do deputado estadual Giovani Ratinho (Pros).

Como atuava o grupo criminoso

De acordo com as investigações, o grupo usava notas fiscais falsificadas, simulava caminhões vazios e pagava propina para agentes públicos. Eles também transportavam etanol em rotas distintas  à origem e o destino das notas fiscais apreendidas. Ao serem abordados pelos fiscais, os criminosos recorriam a suborno ou faziam ameaças contra os servidores. Ao longo das investigações, 73 carretas com três milhões de litros de etanol foram apreendidas, o que geraria um prejuízo de R$ 1 bilhão aos cofres públicos com o não pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Além do assessor legislativo preso, que também é ex-agente da Barreira Fiscal, estão entre os denunciados pelo crime um policial militar.

Foto: Divulgação

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