Volta-redondenses e visitantes que percorrem a pé a Rua 33, na Vila Santa Cecília, durante esta semana sentiram os efeitos da falta de planejamento da Prefeitura. Não bastasse os transtornos da poeira, pedestres que por lá transitam estão sendo obrigados a colocar em risco a própria segurança física ao serem “jogados” da calçada para a rua, que concentra fluxo intenso de veículos.

O transtorno é motivado pela aplicação de cimento em todo o calçamento da Rua 33, em substituição às pedras portuguesas e os mosaicos, removidos na primeira etapa da revitalização da via. A escolha é uma espécie de “cala boca” nos comerciantes que desde setembro do ano passado convivem com a expectativa de conclusão desta etapa da obra de mobilidade urbana prometida pelo prefeito Neto (sem partido).

“É uma medida provisória, sendo tomada para não prejudicar o comércio nas vendas de final do ano”, garante.

Com o modernismo sobrepujando a história da cidade, emancipada em 1954, a revitalização virou uma dor de cabeça para Neto e sua equipe. As primeiras intervenções do projeto começaram em setembro do ano passado, no quarteirão entre as ruas 60 e 58, do lado direito da via, no sentido fonte luminosa para ETPC.

Meses depois, no entanto, a empreiteira responsável encerrou o contrato, por divergência nos valores. O cenário, previsível em se tratando do governo Neto, levou a administração municipal a buscar alternativas até a conclusão do novo processo licitatório.

Com valor estimado em R$ 20 milhões, a licitação está marcada para novembro. Enquanto as obras estão longe de serem concluídas, sobram críticas e lembranças da antiga Rua 33, que foi modernizada no governo do então prefeito Marino Clinger, entre 1986 e 1988.

Foto: reprodução

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