A Polícia Federal deflagrou, na tarde deste sábado (dia 25), a terceira fase da operação Voitheia, com o objetivo de desestruturar organização criminosa especializada em fraudes eletrônicas relacionadas a concessão do benefício de auxílio emergencial. Durante a ação, os policiais federais cumpriram um mandado de prisão preventiva na cidade de São Paulo, expedido pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e referente ao líder da organização criminosa, que se encontrava foragido.

Além de líder da organização, o homem é acusado de recrutar novos membros, obter os softwares necessários para a prática dos crimes, operar os equipamentos e softwares para realizar as fraudes, além de financiar a atividade criminosa e arcar com despesas de hotéis, aluguéis e alimentação dos seus comparsas.

Até o momento, as investigações conduzidas pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da PF no Rio de Janeiro indicam um prejuízo estimado de R$ 300 mil e centenas de vítimas.

A ação de captura do foragido decorreu da pronta ação dos policiais federais da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários de São Paulo, com o apoio do Núcleo de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal do Estado do Rio de Janeiro.

O preso foi conduzido à Superintendência Regional da PF em São Paulo para as formalidades decorrentes da prisão judiciária e, posteriormente, encaminhado para o sistema prisional paulista.

Na primeira fase da Operação Voitheia, deflagrada em abril de 2021, a PF prendeu quatro pessoas em flagrante. O aprofundamento das investigações desencadeou a segunda fase da operação, oportunidade na qual cerca de 60 (sessenta) policiais federais cumpriram quatro mandados de prisão preventiva e 22 (vinte e dois) mandados de busca e apreensão, além de sequestro de bens dos investigados. As ações ocorreram em três estados: Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais.

Divulgação PF

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