As peças e equipamentos que vão permitir a modernização da Sinterização 2 (Sinter-2) da CSN estão sendo construídas pelo grupo Monto Ambiental, em Sertãozinho, no interior de São Paulo, segundo informou a CSN. A previsão é que os primeiros equipamentos sejam remetidos em breve para o interior da Usina Presidente Vargas, sendo que a montagem está prevista para ser feita até agosto de 2024.
Com isso, a CSN estará dando um dos passos mais importantes para cumprir os itens do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado com o Inea (Instituto Estadual do Meio Ambiente) em 2018. Pelo documento, a empresa tem até dezembro de 2024 para cumprir esta etapa.
De acordo com informações do Inea, do conjunto de 35 ações previstas no TAC, duas delas serão responsáveis por resolver o problema das partículas de pó preto que, frequentemente, são lançadas na atmosfera pela siderúrgica. A instalação de equipamentos modernos de controle da emissão nas sinterizações e o enclausuramento das correias que transportam materiais particulados no interior da Usina irão impedir o lançamento das partículas do pó preto.
A CSN também vai instalar sistemas de criação de névoa artificial para evitar a disseminação de partículas. Isso de dará através dos chamados canhões de névoa, que dispersam a névoa que vai segurar os particulares, criando uma espécie de campo se proteção nas áreas mais sensíveis.
O canhão de névoa se assemelha a uma turbina de avião e funciona pelo lançamento de uma névoa úmida, a uma distância entre 50 e 150 metros, sobre pilhas e demais potenciais fontes de emissão fugitiva de material particulado.
O Canhão de névoa é utilizado para o controle mais eficaz de poeira e odores em indústrias de todo o mundo e devem chegar na Usina Presidente Vargas até o fim de agosto deste ano.
Foto: divulgação