Uma jovem corajosa está enfrentando um desafio devastador. Com uma doença desconhecida, que a impede de se alimentar, Victoria Castro, de 27 anos, luta para encontrar respostas médicas imediatas.

“Há três anos eu tive um problema na vista direita, que evoluiu para uma paralisia facial, que passou por uma paralisia nas cordas vocais até atingir e paralisar meu esôfago. Com isso, não consigo mais engolir e tenho que usar a sonda de gastrostomia”, explicou.

 Moradora de Resende, há três anos Victoria convive com incertezas e desafios.  Ela conta que os médicos ainda investigam a doença na busca por tratamento específico. Especialistas trabalham com duas hipóteses de diagnóstico: encefalite viral ou neuropatia craniana múltipla. 

No mesmo período que passou a conviver com a doença, Victoria descobriu que estava grávida e, com isso, não pôde realizar o tratamento, que afetaria o bebê. “Pelo fato da Victória já estar com três meses de gestação, medicamentos necessários não foram utilizados, pela segurança do bebê. Assim, os momentos difíceis foram se intensificando. Ao ponto de, com sete meses de gestação, não conseguir mais engolir água”, relembra Cátia Castro, mãe da Victoria.

Mesmo com toda a dificuldade, a moradora de Resende optou por ter a criança por parto normal. A criança veio ao mundo saudável. “Depois de quase três meses de amamentação, ela começou a tomar alguns medicamentos, porém a paralisia já havia comprometido a visão, a face, a fala, a deglutição e o esôfago”, afirma Cátia.

Além do desafio emocional e físico que enfrenta, a jovem precisa batalhar para arcar com os custos do tratamento. Os procedimentos médicos, as consultas especializadas e os medicamentos têm um custo significativo, tornando-se um peso adicional para sua família.

As despesas se acumularam rapidamente, deixando-os com dificuldades financeiras para garantir que ela receba o tratamento adequado. Familiares e amigos estão se unindo para oferecer apoio e recursos necessários para que se consiga ter um tratamento adequado e a realização de uma cirurgia.

“Tem um médico especialista no meu caso que quer me examinar, mas ele é de João Pessoa, então preciso ir até lá. Se for algo que ele resolva, com recursos, já poderia me operar de uma vez”, observa Victoria.

Além disso, segundo Cátia Castro, a filha é acompanhada por uma equipe multidisciplinar, mas são necessárias muitas intervenções para as sequelas. “Precisa de terapias, fonoaudiologia, fisioterapia. Ela faz acompanhamento sistemático com uma excelente nutróloga, com gastroenterologista e neurologista. Estamos firmes no propósito de recuperação. Mas ela ainda terá que passar por muitos processos de reabilitação e cirurgias, porém não temos condições para tanto e contamos com a ajuda de pessoas de bem e coração solidário”, conta Cátia.

Apesar de todos os desafios, Victória mantém a fé de que logo poderá realizar um dos maiores desejos: pegar o filho no colo. “A sonda me exige acompanhamento e me impossibilita, por exemplo, de pegar meu filho no colo. Não posso ser mais quem eu era, mas posso ser quem eu sou. Isso já me basta. Meu filho me ama e Deus também. Todos vão saber que sou um milagre, não me falta fé. Não gosto de olhar para trás, fico feliz que estou seguindo em frente e agora com o carinho de tantos me sinto ainda mais forte”, afirma.

Para fazer uma doação financeira para a campanha de arrecadação de fundos em andamento, a família disponibilizou uma chave pix é o CPF de Victoria Castro (17157357739), Banco Nubank. O instagram da Victória é @vicastrod.

Foto: arquivo pessoal

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