Mesmo com o apito final, a decisiva partida entre Volta Redonda e Paysandu, disputada no último sábado (dia 7) no Estádio Raulino de Oliveira, segue dando o que falar nos bastidores. A diretoria do clube da Cidade do Aço informou que irá representar uma queixa formal à CBF e solicitará, ainda hoje (dia 10), ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) a impugnação do jogo “por um erro de direito”.

Em nota oficial, a direção destaca o inconformismo com o que classifica como “mais uma desastrosa atuação do Sr. Wilton Pereira Sampaio” no jogo decisivo contra o Paysandu, pela 6ª rodada da fase final da Série C do Campeonato Brasileiro. Apesar da vitória por 1 a 0, o resultado não foi suficiente para o Voltaço conseguir o acesso à Série B em 2024. 

No comunicado, publicado na manhã de hoje (dia 10), a direção diz que a suposta irregularidade “fez com que o Paysandu jogasse grande parte do segundo tempo com um jogador a mais em campo, haja vista a conduta que originou a expulsão do atleta adversário ter acontecido com o jogador ainda dentro do campo de jogo”.

O clube alega que a conduta narrada na súmula do árbitro Wilton Pereira Sampaio, de o jogador Robinho, do Paysandu, “retardar excessivamente sua saída de campo” aconteceu, “por deduções óbvias, com o atleta ainda dentro de campo, obrigando uma punição imediata, antes de qualquer possibilidade de manobra de substituição, sob pena de caracterização de um claro erro de direito”.

Ainda na nota, a direção afirma que “tal atitude grotesca de permitir ao adversário continuar com 11 jogadores no campo de jogo por mais de 40 minutos, por uma conduta praticada com o atleta em campo, se torna extremamente relevante para o resultado final da partida”.

Confira outros trechos da nota oficial do Voltaço
“De se lamentar ainda o oportunismo e desfaçatez no preenchimento da súmula, colocando que o atleta foi expulso um minuto após a sua substituição, quando, na verdade, não se passaram nem três segundos da saída do jogador do campo. O que aconteceu em três segundos que deu tempo de gerar tumulto e o árbitro tirar um cartão vermelho? É humanamente impossível isso acontecer em três segundos, tendo sido uma manobra sórdida para tentar justificar o injustificável”.

“Por fim, acreditamos muito no jogo limpo e no resultado conquistado dentro das quatro linhas, porém as regras básicas precisam ser respeitadas por questões de equidade, lisura e para que o resultado final seja obtido de forma que atenda todas as regras do jogo. Se você tiver que jogar com 10 jogadores e continuar jogando com 11 atletas por mais de 40 minutos, essas regras não foram respeitadas e é justamente corrigir isso que o Volta Redonda irá buscar”.

1 COMENTÁRIO

  1. Não se justifica a ação do Volta Redonda de requerer a impugnação da partida contra o Paysandu, esse episódio é muito recorrente com jogadores quando estão sendo substituídos, principalmente se sua equipe estiver em vantagem no placar do jogo. Retardam propositadamente sua saída de campo, é uma forma de catimbar o jogo. Muitas vezes são os próprio jogadores adversários que conduzem a retirada de campo do jogador catimbeiro. No caso do jogador do Paysandu, ele foi expulso quando já havia sido substituído pelo treinador. Fato inclusive confirmado pelo quarto arbitro auxiliar do juiz.

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