Estado descarta segunda suspeita de intoxicação por metanol em Volta Redonda

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro descartou, nesta segunda-feira (dia 13), a suspeita de intoxicação por metanol em um caso registrado em Volta Redonda. A confirmação veio após a realização de exames laboratoriais que afastaram a hipótese. O paciente, um homem de 37 anos, havia procurado atendimento no Hospital Municipal Dr. Munir Rafful (Hospital do Retiro) apresentando sintomas como dor de cabeça e náuseas.

De acordo com a prefeitura, o homem relatou ter ingerido uísque em um depósito de bebidas e começou a sentir os sintomas dias depois, em 6 de outubro. Com base em critérios clínicos e técnicos de avaliação, o caso foi oficialmente descartado pela Secretaria Estadual de Saúde.

Atualmente, o estado do Rio de Janeiro investiga cinco casos suspeitos de intoxicação por metanol: um em Cabo Frio, um em Niterói, um em São João de Meriti e dois em São Pedro da Aldeia. Outros 11 casos já foram descartados.

Apesar do resultado negativo em Volta Redonda, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) permanece em alerta e reforçou as orientações à população sobre como agir diante de possíveis sintomas de intoxicação. A recomendação é procurar atendimento médico imediato caso surjam sinais como dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, dor abdominal, visão borrada, tontura ou confusão mental – sintomas que podem aparecer entre seis e 72 horas após o consumo da bebida. Em casos mais graves, podem ocorrer convulsões, rebaixamento de consciência e alterações visuais persistentes.

No município, as unidades de referência para atendimento são o Hospital São João Batista (Colina), o Hospital Municipal Dr. Munir Rafful (Retiro), o Hospital Nelson dos Santos Gonçalves (Aterrado) e a UPA do bairro Santo Agostinho. A SMS orienta que o paciente informe sempre qual bebida foi consumida e onde foi adquirida.

Como forma de prevenção, a secretaria também recomenda verificar o rótulo, o lacre e a procedência das bebidas, além de evitar produtos de origem duvidosa ou com preços muito abaixo do mercado. O consumo moderado e a manutenção de uma boa alimentação e hidratação também ajudam a reduzir riscos em caso de contaminação.

Foto: Biodiesel Brasil

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