A Polícia Federal prendeu em flagrante, na tarde da quarta-feira (dia 17), um cidadão sírio por uso de documento falso, durante atendimento para regularização de residência no Brasil, no posto de emissão de passaportes localizado no Shopping Park Sul, em Volta Redonda.
O estrangeiro compareceu à unidade acompanhado de sua cônjuge – também síria – e de sua filha brasileira, com a finalidade de requerer autorização de residência com base em reunião familiar. Para fins de comprovação de endereço, ele apresentou uma fatura de telefonia móvel supostamente emitida por operadora, documento exigido no procedimento migratório.
Durante a análise da documentação, policiais federais constataram indícios de falsidade no comprovante de residência, como por exemplo uma inconsistência gráfica no símbolo monetário constante do valor da fatura. Em diligência realizada junto à operadora de telefonia instalada no próprio shopping, foi confirmado que não havia qualquer registro da linha telefônica ou do CPF indicado no documento, reforçando a suspeita de fraude.
Após os policiais federais consultarem os sistemas de controle migratório, foi revelado ainda que a data de emissão da fatura apresentada antecedia o ingresso da suposta titular em território nacional, circunstância incompatível com a veracidade do documento.
Diante dos fatos, o estrangeiro foi conduzido à Delegacia da Polícia Federal em Volta Redonda (DPF/VRA), onde foram realizadas oitivas com auxílio de intérprete. O preso narrou contradições relevantes nas declarações prestadas acerca de sua suposta residência no município de Volta Redonda. Os elementos reunidos confirmaram os fortes indícios de uso de documento falso, motivo pelo qual foi lavrado auto de prisão em flagrante.
O estrangeiro foi indiciado pela prática do crime de uso de documento falso, permanecendo à disposição da Justiça. Em razão do impedimento legal, não foi arbitrada fiança.
A Polícia Federal reforça que a utilização de documentos falsos ou adulterados para fins de regularização migratória constitui crime no Brasil, independentemente da nacionalidade do autor, e pode gerar repercussões diretas na situação migratória do estrangeiro. A instituição mantém atuação permanente no combate às fraudes documentais e na preservação da legalidade dos procedimentos migratórios, assegurando o cumprimento da legislação vigente.












































