O Parque Natural Municipal Fazenda Santa Cecília do Ingá, localizado no bairro Santa Cruz, em Volta Redonda, é uma unidade de conservação gerida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA). A área verde, com 211 hectares, abriga um viveiro de mudas nativas da Mata Atlântica para onde são encaminhadas mudas adquiridas por doações e por compensação ambiental.

A compensação ambiental trata-se da entrega para plantio de dez mudas de espécies nativas da Mata Atlântica para cada pedido de corte de árvore realizado pela secretaria. As mudas entregues precisam medir no mínimo 1,5m e fazem parte de um projeto da prefeitura que visa a arborização de 450 km de vias urbanas. Cerca de 20 mil mudas, já foram plantadas.

A bióloga Carolina Monteiro, 30 anos, uma das funcionárias da prefeitura responsável pelo mapeamento dos locais adequados para o plantio e a escolha das mudas mais indicadas. “Além de abrigar o viveiro onde é feito o controle e cuidado das plantas, o Parque do Ingá também possui uma função ecológica importante. No local, é possível à realização de pesquisas científicas, assim como o desenvolvimento de atividades de educação ambiental”, destacou.

O secretário de Meio Ambiente, Marcus Vinícius Convençal, lembrou que o parque passou por revitalização no início de 2019. “A reforma das estruturas, como o Centro de Visitantes; a implantação de comunicação visual, incluindo conteúdo ambiental, trabalhando a educação aliada à comunicação; e a abertura de trilhas seguras para caminhada e passeios de bicicleta, transformaram o parque num local turístico em Volta Redonda”, disse.

Ele lembrou porém que as visitas guiadas, que devem ser agendadas na secretaria, foram interrompidas por conta da pandemia da Covid-19. “Mas o Parque do Ingá continua aberto das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira”, avisou Marcus Vinícius.

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