A imprudência no trânsito vitimou de forma fatal uma motociclista no início da tarde de quinta-feira (dia 5), no Centro de Volta Redonda. Angélica Andrade Barbosa, 52 anos, foi atropelada quando estava parada em um sinal de trânsito na esquina da Rua José Haugen com a Avenida Amaral Peixoto, próximo ao Mercado Popular. Ela chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital São João Batista, onde deu entrada em estado grave, inclusive com fraturas expostas, e não resistiu. A morte foi confirmada ainda na tarde de quinta.
De acordo com relatos de testemunhas, o Chevrolet Onix vermelho, placa LMP8F95, conduzido por um homem de 30 anos, que não teve a identidade confirmada, atingiu Angélica Barbosa quando o sinal luminoso abriu e ela movimentou a Yamaha Neon 125. A mulher foi arrastada por alguns metros. O acidente foi presenciado por dezenas de pessoas.
Após atropelar a motociclista, o condutor do carro deu ré e tentou fugir pela contramão em direção ao viaduto, pela Rua São José de Calazans, mas bateu em um muro das linhas de transmissão da concessionária Light. O veículo ano 2018/2019 ficou danificado e chegou a ter o pneu dianteiro furado.
O motorista foi detido pela Guarda Municipal e levado para a 93ª DP. Aos agentes da GM, o homem alegou que fez uma ultrapassagem e não viu a motociclista. A Folha do Aço apurou que, em depoimento na sede policial, o homem disse que “acelerou o mínimo e que já começou uma gritaria”. Contou também “que não sabia o que estava ocorrendo” e que tinha “a intenção de parar o veículo para verificar o que estava acontecendo”, mas populares teriam o ameaçado e agredido (fisicamente e verbalmente).
Em outra parte do depoimento, o motorista disse que faz tratamento de saúde, pois perdeu o pai há três meses em decorrência de câncer. Ele permanece preso, indiciado por homicídio. No sábado (dia 7) ele deve passar pela audiência de custódia para saber se a prisão será mantida ou revogada.
Até o fechamento desta edição não havia sido confirmado o local e horário do sepultamento de Angélica Andrade Barbosa, que durante anos morou no bairro Siderópolis. Ela deixa uma filha.