O Benefício Taxista entrou na mira do Tribunal de Contas da União (TCU). O auxílio mensal de R$ 1 mil pagos aos taxistas e caminhoneiros autônomos passará por revisão, determinada na quarta-feira (dia 30) pela Corte de Contas, em função de indícios de irregularidades.

Auditoria do órgão apurou que o valor pago de forma irregular pode chegar a R$ 3,76 milhões. A análise considera os pagamentos feitos até a liberação da segunda parcela do benefício. Quando calculadas as seis previstas, o valor chegaria a R$ 11,29 milhões.

O Tribunal apontou problemas na titularidade ou regularidade do CPF, cadastros de pessoas que já recebem benefício por incapacidade para o trabalho, residentes no exterior e até falecidos. O Ministério do Trabalho e Previdência tem 15 dias para revisar os auxílios, criar mecanismo de controle acerca da titularidade do profissional cadastrado e dar transparência às informações sobre os beneficiários por município.

Em Volta Redonda, há 259 motoristas de táxi recebendo o auxílio, que faz parte do programa social de assistência aos trabalhadores do transporte interestadual e urbano criado pelo governo federal. O auxílio foi criado para compensar os efeitos do aumento no preço dos combustíveis, a contribuição começou a ser paga em julho apenas para os permissionários. Os motoristas auxiliares não estão incluídos.

Ao todo, foram pagos R$ 490,4 milhões a 245.213 taxistas em todo país, que receberam R$ 2 mil cada um. Segundo o Ministério do Trabalho, 300.771 taxistas foram inscritos no programa pelos municípios até o dia 2 de agosto – sendo que 49.515 foram considerados inelegíveis ao benefício. Os taxistas cujos dados tenham sido inscritos pelas prefeituras entre os dias 3 e 15 de agosto, e que sejam considerados elegíveis, receberão as duas parcelas no dia 30 deste mês.

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