A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (dia 12), a operação Sólon, batizada em referência ao legislador grego criador da Assembléia Popular de Atenas, com o intuito de apurar crimes de organização criminosa e lavagens de dinheiro relacionados ao período eleitoral. A ação ocorreu em bairros da Zona Oeste do Rio.

A ação conta com a participação de aproximadamente 85 Policiais Federais, sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em residências, comitês de campanhas e empresas ligadas aos envolvidos.

Foi identificado que integrantes de uma das maiores milícias do Rio de Janeiro estariam almejando cargos no legislativo e no executivo, nas eleições de 2020, para retomar o poder que possuíam na Zona Oeste do município.

Além disso, através da análise dos Relatórios de Inteligência Financeira (Rifs), verificaram-se movimentações financeiras atípicas nas empresas ligadas aos investigados, sendo que tais valores possivelmente seriam destinados no gastos de campanhas eleitorais.

Os mandados foram expedidos pela 16ª Zona Eleitoral, especializada na prática de crimes de organização criminosa, de lavagem de dinheiro e outros crimes no âmbito eleitoral.

Não houveram prisões tendo em vista que é proibido pelo artigo 236 do Código eleitoral (Lei 4737/65) o cumprimento de mandados de prisão de candidatos a menos de 15 dias para o pleito e de eleitores a menos de 05 dias do dia de votação.

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